Centrais sindicais definem calendário de luta contra reforma da Previdência

Entidades se reuniram na manhã desta sexta-feira (08), em São Paulo

Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (8), na capital paulista, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), juntamente com as demais centrais sindicais, definiram o calendário de luta e mobilização contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, da reforma da Previdência.

Para o presidente da CSB, Antonio Neto, esta é a hora dos movimentos sindicais e dos trabalhadores se unirem para barrar está reforma, que é uma afronta aos brasileiros.

 “O movimento sindical vai utilizar todas as suas forças para barrar mais este crime contra os trabalhadores brasileiros, que é esta reforma da Previdência, que busca penalizar apenas os mais pobres e manter a drenagem de recursos para os grandes empresários, para empresas estrangeiras e para os grandes conglomerados rurais. Exemplo disso é a isenção de R$ 1 trilhão concedidas aos petroleiros. O que eles querem é aumentar a idade da aposentadoria e cortar o salário dos aposentados”, disse Neto.

Com a possibilidade eminente de o governo votar a reforma no próximo dia 18 de dezembro, os dirigentes das Centrais deliberaram plenária do setor dos transportes, na próxima segunda-feira (11), para organização uma provável paralisação para o dia da votação.

Os dirigentes sindicais das seis centrais continuarão realizando campanha corpo a corpo com deputados no Congresso Nacional e nos aeroportos de todo País.

As entidades também julgam importante que os brasileiros expressem sua indignação enviando e-mail para os parlamentares e não votando em deputados e senadores que se posicionam a favor de cortes nos direitos dos trabalhadores.

Com o slogan “Se botar para votar o Brasil vai parar”, as centrais convocarão greve nacional no dia de votação da reforma e estabeleceram o dia 13 de dezembro como Dia Nacional de Luta contra a reforma.

Foi definido a elaboração de panfletos e ações nas redes social, além esclarecimento dos riscos da reforma da previdência com a população.

Além das centrais sindicais, os movimentos sociais e estudantis também estão empenhados pelo não votação da PEC 287.

 

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