CSB assina o manifesto conjunto divulgado pelas entidades e participa do ato na Avenida Paulista e em todo Brasil
A CSB, algumas centrais sindicais e movimentos sociais farão, no dia 13 de março, uma manifestação em todo o Brasil em defesa dos direitos trabalhistas, da Petrobras e contra o retrocesso. Em São Paulo, a concentração será às 16 horas, na Avenida Paulista, 901, em frente ao prédio da Petrobras.
Para convocar os trabalhadores, as entidades divulgaram hoje, 5 de março, um manifesto contra as MPs 664 e 665, e em defesa da estatal de petróleo brasileira. No documento, centrais e movimentos sociais afirmam que estão “em alerta, mobilizados e organizados, prontos para ir às ruas de todo o país defender a democracia e os interesses da classe trabalhadora e da sociedade sempre que afrontarem a liberdade e atacarem os direitos dos trabalhadores”.
Segundo as entidades, “as MPs 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença, são ataques a direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora”. A nota declara ainda que “se o governo quer combater fraudes, deve aprimorar a fiscalização; se quer combater a alta taxa de rotatividade, que taxe as empresas onde os índices de demissão imotivada são mais altos do que as empresas do setor, e que ratifique a Convenção 158 da OIT”.
Em relação à Petrobras, o ato reforçará o objetivo de defesa e soberania da companhia. “Defender a Petrobrás é defender a empresa que mais investe no Brasil – mais de R$ 300 milhões por dia – e que representa 13% do PIB Nacional. É defender mais e melhores empregos e avanços tecnológicos. É defender uma Nação mais justa e igualitária”, diz o manifesto das entidades.
Na avaliação das centrais, a investigação das denúncias de corrupção na empresa é necessária, e é essencial “que todos os denunciados sejam investigados e, comprovados os crimes, sejam presos. Tanto os corruptores, como os corruptos”. “A bandeira contra a corrupção é dos movimentos social e sindical”, completa o documento.
Para o movimento sindical, defender a Petrobras “é não permitir que as empresas nacionais sejam inviabilizadas para dar lugar a empresas estrangeiras”. De acordo com a nota, “essas empresas brasileiras detêm tecnologia de ponta empregada na construção das maiores obras no Brasil e no exterior”.
A manifestação tem também o objetivo de unificar a base de lutas das entidades e mostrar a força do movimento sindical na defesa dos trabalhadores brasileiros. Segundo elas, “um dos maiores desafios hoje é defender, de forma unificada e organizada, o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, justiça e inclusão social, além de defender uma Nação mais justa para todos”.
Clique aqui e leia o manifesto divulgado pelas centrais e os movimentos sociais
Confira a cobertura do “Dia Nacional de Lutas – Ato em 13 de março” no site da CSB.