Após reunião, centrais continuam mobilizadas contra a reforma da Previdência

Entidades se mostram unidas e determinadas a manter estado de greve e atos públicos contra a PEC 287

Reunidas nesta quinta-feira (14) em São Paulo, a CSB e as demais centrais sindicais decidiram manter o estado de greve em todo o Brasil contra a PEC 287, da reforma da Previdência. Com o lema “Se colocar para votar, o Brasil vai parar”, as entidades estão dispostas a unificar todos os trabalhadores em torno desta bandeira, com o objetivo de derrubar a reforma na Câmara dos Deputados.

Igor Tiago Pereira, presidente da CSB SP, representou a Central no encontro e disse que o sentimento dos dirigentes é de enfrentamento contra os retrocessos na aposentadoria dos brasileiros.

“Vamos manter o estado de alerta para a greve. Tanto no transporte, como nas demais categorias está decidido: se colocar para votar, vamos parar o Brasil”, destacou o dirigente

Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), divulgou que a votação da PEC acontecerá em 19 de fevereiro de 2018. Na quarta (13), o líder do governo no senado, Romero Jucá, já havia revelado o adiamento da votação. Saiba mais.

Independentemente da data, as centrais permanecem engajadas e continuarão a intensificar as mobilizações e os atos Brasil afora para alertar e conscientizar a sociedade sobre a ameaça à aposentadoria e à previdência pública do País. Além das manifestações, o corpo a corpo com os deputados será reforçado nos aeroportos e nas bases eleitorais dos paramentares.

Leia a nota das centrais divulgada nesta quinta-feira:

Reforma da Previdência
Centrais Sindicais: se colocar para votar, o Brasil vai parar!

Reunidos na sede da CUT para avaliar as mobilizações contra a Reforma da Previdência e encaminhar a continuidade das ações, representantes de todas as Centrais Sindicais ratificaram o seguinte:

 

  1. MANTER o estado de greve em todo o Brasil.

 

  1. UNIFICAR todos os trabalhadores em torno da decisão: SE COLOCAR PARA VOTAR, O BRASIL VAI PARAR!

 

  1. REFORÇAR a pressão sobre os deputados nos aeroportos, bases eleitorais, gabinetes e quaisquer locais públicos onde eles se apresentem.

 

  1. INTENSIFICAR os atos públicos e as mobilizações das categorias para conscientizar e trazer os trabalhadores e a sociedade para a luta contra a Reforma da Previdência.

As Centrais Sindicais reiteram sua unidade e orientam os trabalhadores e trabalhadoras a continuarem em estado de alerta para impedir a votação desta Reforma, contrária aos interesses de todo o povo brasileiro.

 

SE COLOCAR PARA VOTAR, O BRASIL VAI PARAR!

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