Na Plenária realizada na região do Cariri, a CSB presenciou a realidade dos trabalhadores da região e as dificuldades dos sindicatos na luta pelas categorias
A CSB realizou hoje, 22 de maio, mais uma reunião plenária no Ceará. Desta vez, a Central promoveu o encontro em Nova Olinda, na Região do Cariri, para apoiar, organizar e fortalecer a luta dos sindicatos do interior do Brasil e consolidar sua organização na região. A Central tem por objetivo ir onde o trabalhador está para presenciar a realidade das categorias e ouvir seus anseios e necessidades mais urgentes. Os trabalhadores afirmam se sentir abandonados por outras centrais sindicais e de não ter o apoio dos dirigentes, nem suas presenças nas reuniões e eventos de organização da região.

“Estas casas beneficiam os trabalhadores. A mudança na vida deles é impressionante. Este trabalho do governo com os sindicatos representa um avanço social, que está sendo feito em parceria com as entidades sindicais, mostrando que é possível não só o sindicato se organizar, lutar para obter esses benefícios, mas inclusive atuar para evitar qualquer tipo de desvio. O benefício chega realmente às pessoas que necessitam”, declarou Neto.
PLENÁRIA
Antonio Neto apresentou aos dirigentes e trabalhadores da região o trabalho e a atuação da CSB em todo o Brasil. O presidente explicou o processo de fundação da Central, bem como a trajetória da Entidade até ser reconhecida pelo Ministério do Trabalho e seu projeto de organização e princípios, baseados na unicidade sindical, na democracia e na formação de líderes.

O dirigente ressaltou que o objetivo da CSB é fortalecer os sindicatos, para que a defesa dos trabalhadores tenha sempre a estrutura necessária. “Nós pensamos o inverso de algumas entidades. Nós queremos conversar diretamente com o sindicato, fortalecê-lo, organizá-lo e ver o que ele precisa. Só assim o trabalhador estará realmente representado”, reiterou.
A voz do trabalhador

“Viemos aqui e estamos em todo o Brasil, por meio de nossos dirigentes, para ouvir as dificuldades de cada categoria. Um ponto essencial é conhecer a realidade dos trabalhadores, presenciar quais são as dificuldades dos sindicatos, inclusive dos próprios agricultores”, explicou Neto sobre o espaço que a CSB fornece a toda e qualquer categoria.
“Tudo precisa de muita luta, muita organização e participação. Estamos aqui para ouvir falar da agricultura familiar. Quero convidá-los, cada vez mais, a integrar a força da nossa central, a participar conosco da organização da nossa entidade. É um orgulho vir até aqui e fazer esse convite, estar discutindo com vocês o que é que precisa ser feito para ampliar a representatividade de vocês, a qualidade e a necessidade de vocês”, evidenciou o presidente.
Pauta trabalhista
A Plenária também foi palco de uma exposição do presidente da CSB sobre os principais assuntos trabalhistas em pauta no cenário político brasileiro. Neto expôs os pontos fundamentais acerca das Medidas Provisórias 664 e 665, bem como detalhou o caráter nocivo das novas regras que dificultam o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.
“Os trabalhadores com menor renda e os jovens ficarão expostos a ainda mais agruras com a aprovação dessas MPs. Vamos trabalhar no Senado para sensibilizar os parlamentares sobre os riscos para a classe operária”, disse.
Sobre a regulamentação da prestação de serviço especializado (PL 4330/2004), o presidente da CSB falou sobre a necessidade de estender a mais de 13 milhões de trabalhadores terceirizados os benefícios garantidos pela CLT. “Vamos atuar para evitar a terceirização no setor público e garantir aos terceirizados mais dignidade e mais valorização”, reforçou.
Luta constante
Antonio Neto considera eventos como as plenárias um exemplo claro dos princípios que norteiam o trabalho da CSB. “Viemos aqui e ouvimos todas as dificuldades, não só do ponto de vista de organização, de registro sindical, como também da própria existência do sindicato. E, principalmente, a dificuldade na vida do trabalhador, de ter crédito, da possibilidade de permanência na terra, apoio, assistência técnica. A CSB está discutindo todas estas questões para encontrar alternativas para apoiar os projetos e conseguir melhorar a vida dessas pessoas”, revelou. “Nós temos que botar o dinheiro do governo, que é o dinheiro dos nossos impostos, em coisas que produzem, seja na agricultura ou na indústria, para que a gente possa efetivamente fazer este país ficar cada vez melhor para o seu povo”, completou.










