Auxílio emergencial: Governo quer pagar mais três parcelas, mas com valor menor que o atual

Bolsonaro afirma que auxílio emergencial será prorrogado. Valor total será de R$ 1,2 mil dividido em três parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300

Ontem,  quinta-feira (25), durante a tradicional live semanal, o presidente Bolsonaro afirmou que o auxílio emergencial será prorrogado, mas os valores das parcelas ainda estão em estudo.

O presidente passou o dia discutindo o tema com os principais nomes do governo envolvidos com o auxílio emergencial. Durante a manhã, se reuniu com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e também com o presidente da Caixa.

Ele também conversou com o seu “Posto Ipiranga”, o ministro da Economia, Paulo Guedes. A decisão é de que o auxílio será prorrogado, mas ainda será discutido como deve ser feito isso.

“O auxílio emergencial vai partir para uma adequação. Serão, com toda certeza, R$ 1,2 mil, em três parcelas. Basicamente, deve ser desta maneira. Deve ser, estamos estudando, deve ser R$ 500, R$ 400 e R$ 300 em dois meses”, explicou Bolsonaro.

Auxílio emergencial no Congresso Nacional
No mesmo dia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), saiu mais uma vez em defesa da prorrogação do auxílio emergencial. De acordo com ele, devem ser pagos mais dois meses no valor de R$ 600.

Está em discussão no Congresso Nacional a adoção de uma renda mínima permanente. Para Maia, uma das soluções é unificar os atuais programas sociais e de proteção ao emprego.

“Temos que começar esse debate rápido, temos muitos trabalhos de professores e acadêmicos, economistas, deputados. Temos recursos em vários ministérios, têm programas de proteção ao emprego que estão mal focalizados, debates sobre a renda. O importante é que se renovem os R$ 600 por dois meses e nesse período se possa construir um texto com foco e gerando uma condição melhor para os que precisam de uma renda”, disse.

Centrais sindicais defendem continuidade do auxílio

No último domingo (21), representantes das Centrais Sindicais apresentaram ao presidente da Câmara um documento com medidas em defesa do emprego e da renda dos trabalhadores.

O documento Medidas de proteção à vida, à saúde, ao emprego e à renda dos trabalhadores e trabalhadoras traz a reivindicação de continuidade do auxílio emergencial. Além disso, pleiteia a construção de um programa permanente de renda básica.

De acordo com o documento, a extensão do auxílio emergencial até dezembro de 2020 deve gerar uma injeção expressiva de recursos na economia.

“Baseado em estudo desenvolvido pelo Ipea, que estima que a carga tributária para a faixa de rendimentos de até dois salários mínimos é de 53,9%, o retorno dos recursos direcionados para o Programa Emergencial na forma de tributos para os cofres públicos seria mais do que a metade do montante distribuído, ou seja, R$ 146,9 bilhões”, aponta o pedido das centrais sindicais.

Fonte: Rádio Peão Brasil

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