Assembleia Legislativa de MG amplia direitos de servidoras gestantes e lactantes

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou nesta quarta-feira (4) o Projeto de Lei (PL) 3.851/22, que amplia os direitos das servidoras gestantes e lactantes, sejam civis ou militares. 

Em Reunião Extraordinária pela manhã, os deputados acataram um novo texto (substitutivo nº 1), apresentado pela Comissão de Segurança Pública ao que havia sido aprovado em 1º turno no Plenário com alterações. As mudanças aprimoram a redação, mantendo a essência anterior.

O projeto do deputado Sargento Rodrigues originalmente tratatava das servidoras policiais militares, civis e penais, bombeiras militares e agentes socioeducativas. Após alterações, foi aprovado o texto que permite o afastamento das atividades operacionais ou de trabalho em locais insalubres durante o período de gestação e lactação tanto para servidoras civis como militares do Poder Executivo.

O projeto garante também que as servidoras em licença-maternidade, inclusive nos casos de adoção, possam usufruir do período de férias anuais logo em seguida ao término da licença, emendando o primeiro período ao segundo.

A servidora lactante terá direito a intervalos de 30 minutos a cada 3 horas para realizar coleta do leite materno para fins de estoque.

Conforme os dispositivos do texto, o afastamento de atividades operacionais ou de locais insalubres de trabalho enquanto durarem a gestação e a lactação se dará a requerimento ou mediante indicação médica.

Durante o período de afastamento, as servidoras cumprirão suas atividades em locais salubres, exercendo funções que guardem pertinência com as competências ou atribuições de seu posto, graduação ou cargo, sem prejuízo da contagem de tempo e da avaliação de desempenho para fins de movimentação nas respectivas carreiras.

O afastamento durante o período de lactação não excederá o prazo de 24 meses, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ainda conforme aprovado, o início do período das férias de servidoras do quadro do magistério ou da educação da área de defesa social deverá obedecer regulamento, de forma a atender as peculiaridades das atividades pedagógicas e do calendário escolar.

O projeto chegou a ter um requerimento para adiamento da votação, apresentado no Plenário pelo deputado João Magalhães. O pedido, contudo, foi rejeitado, tendo o autor do projeto e a deputada Beatriz Cerqueira se pronunciado contra o adiamento e em defesa dos direitos tratados na matéria.

Leia também: No Dia de Tiradentes, servidores de MG homenageiam defensores dos trabalhadores

Fonte: ALMG
Foto: Alexandre Netto/ALMG

Compartilhe:

Leia mais
Camara aprova teto salario minimo e mudança bpc
Corte de gastos: Câmara aprova teto para aumento do salário mínimo e mudança no BPC
CSB na Secretaria nacional da juventude conjuve
CSB assume cadeira no Conjuve, conselho que debate políticas públicas para a juventude
codefat aprova calendario pagamento abono salarial 2025
Conselho aprova calendário de pagamento do Abono Salarial para 2025; confira datas
regras aposentadoria 2025 reforma da previdência
Haverá ajuste na idade para pedir aposentadoria em 2025; entenda as novas regras da previdência
Câmara aprova fim da desoneração da folha de pagamento
Câmara aprova imposto mínimo de 15% sobre lucro de multinacionais, seguindo padrão da OCDE
aumento salário mínimo 1954 getúlio vargas
O que aconteceu no Brasil depois que Getúlio aumentou em 100% o salário mínimo
Fachada tst
TST derruba regra da reforma trabalhista que limitava acesso à Justiça gratuita; entenda
trabalhadora obrigada a mostrar os seios
Empresa é condenada a indenizar trabalhadora obrigada a mostrar os seios para superior
paralisação sindimetropolinato ônibus porto alegre
Rodoviários da região de Porto Alegre paralisam atividades por reajuste salarial não pago
Flavio Dino e Rubens Paiva
Lembrando Rubens Paiva, Dino defende que Lei da Anistia não se aplica a ocultação de cadáver