Mudança proposta pela reforma trabalhista permite que mulheres trabalhem locais nocivos à saúde dela e do bebê
A reforma trabalhista irá romper os marcos civilizatórios do País”. Com essa afirmação, o presidente da CSB, Antonio Neto, dá continuidade à iniciativa de informar os trabalhadores sobre os pontos da Lei 13.467/17, que irá alterar as relações de trabalho no Brasil. O vídeo, divulgado na página da CSB no Facebook, faz parte da série de arquivos produzidos pela Central semanalmente.
Após tratar sobre a importância de ampliar a força da classe trabalhadora junto às representações sindicais (veja aqui), e alertar os trabalhadores sobre as demissões e as contratações em sistemas precários de trabalho, o novo vídeo critica a alteração da regra de insalubridade para gestantes.
Atualmente, a CLT proíbe que mulheres em fase de gestação ou lactação trabalhem em locais insalubres. Com a proposta aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República, Michel Temer, a partir de novembro as trabalhadoras grávidas ou que estejam amamentando serão dispensadas apenas quando o ambiente obter a classificação de “grau máximo” de insalubridade. Com atestado médico, as mulheres serão liberadas para atuar em locais considerados de risco, mesmo quando houver condições nocivas à saúde.
Antonio Neto exemplifica a gravidade dos danos que a medida acarreta. “Uma jovem grávida poderá trabalhar no setor de radiologia com alta exposição de radioatividade, não porque ela quer, mas por necessidade do emprego”, enfatiza. “Existe um debate no Brasil em relação ao aborto. A nova lei propõe a legalização ou incentivo ao aborto, ou, pior ainda, a liberação e a promoção de crianças com problemas congênitos”, completou o presidente da CSB.
Assista ao vídeo abaixo e entenda como a reforma trabalhista prejudica a saúde da gestante e ameaça a vida do bebê.