Sintap luta pelo retorno da Lei 235/2005
No dia 3 de janeiro foi publicada a sanção da extinção da certificação da madeira em Mato Grosso. Com isso, o governo pôs fim a uma atividade executada há 22 anos no estado. A diretoria do Sintap não pode deixar de falar de um ato de contramão do governo e da Assembleia Legislativa (AL); esta de fazer a lei, e aquele de sancioná-la, em detrimento da classe madeireira, sem ver a abrangência da sociedade, inclusive o consumidor direto.
A fiscalização do transporte da madeira era realizada pelos servidores do Indea, que faz parte também desse sindicato. O Sintap esclarece à sociedade que a entidade não só defende seus representados, mas também prima pela qualidade de prestação de serviço e pelas atividades que são destinadas à sociedade.
Com isso, o Sintap repudia a atitude do deputado Dilmar Dal’ Bosco, acompanhado pelos demais, que na “calada natalina”, nos bastidores, derrubou a lei que realizava a certificação e identificação da madeira no MT, sem ouvir os técnicos do Indea e do sindicato, para tomar uma iniciativa que beneficia apenas uma minoria, em detrimento da preservação ambiental que compete ao País inteiro.
Não só o Brasil, mas também o mundo buscam o equilíbrio do meio ambiente entre a sociedade e a natureza. O estado de MT, em nível legislativo e executivo, está na “contramão” do Código Florestal e Ambiental, que busca continuar com a defesa do meio ambiente e coibir o desmatamento ilegal que ainda ocorre dentro do estado.
Hoje, não há mais fiscalização do transporte da madeira, primordial para verificar se na Guia Florestal consta a mesma madeira que está sendo transportada, e as fronteiras referentes à fiscalização da madeira estão abertas, causando prejuízo ao governo, que está perdendo recursos tributários.
A Assembleia Legislativa não ouviu o povo, e, em cima disso, vai avaliar qual o impacto que tal veto geraria à sociedade e ao meio ambiente nas próximas questões polêmicas. Que o legislativo busque ouvir “a voz de Deus”, e a voz que deu todo respaldo para que cada um estivesse na cadeira da AL, cumprindo um papel que deveria ser não mais que representativo desse povo que o elegeu.
Fonte: Sintap