CSB homenageia os 2,439 milhões de trabalhadores que compõe a categoria
A data celebra uma das profissões mais importantes para o desenvolvimento econômico do Brasil. Os metalúrgicos atualmente somam 2,439 milhões de trabalhadores, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Desse total, 464.140 são mulheres, ou seja, 19% dos postos de trabalho são ocupados pela força feminina e 80,97% por homens.
A categoria que é uma das maiores do Brasil é organizada por fortes sindicatos. “Os metalúrgicos são exemplo de organização e de luta pelos direitos trabalhistas. A nossa força política também fez surgir grandes lideranças, que hoje representam os trabalhadores no cenário político. Os metalúrgicos têm sido a vanguarda da economia brasileira”, disse José Avelino Pereira (Chinelo), vice-presidente da CSB e tesoureiro do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba.
Os metalúrgicos surgiram no Brasil em meados de 1930 quando as grandes montadoras automotivas e siderúrgicas se instalaram no País. “O Brasil se desenvolveu com os metalúrgicos e com as empresas automobilísticas. Construímos e somos à base da economia brasileira”, disse o dirigente.
Reivindicações
O vice-presidente lembra que em 2015 milhares de metalúrgicos foram demitidos com a justificativa de corte de custos. “Atualmente o cenário para os metalúrgicos brasileiros anda complicado por causa da economia. Para evitar mais demissões e gerar mais emprego é importante que haja fortalecimento econômico e controle das importações, só uma lei rígida e impostos sobre os produtos importados pela indústria irá garantir o crescimento das metalúrgicas nacionais”, disse.
A categoria também reivindica uma estrutura melhor e moderna para o Ministério do Trabalho e Emprego. “Melhorias no MTE significa uma melhora para as delegacias regionais do trabalho e isso representa maior fiscalização. Atualmente a precarização não é punida e esse expande por causa da falta de fiscais e punições para as empresas que não cumprem as normas da Consolidação dos Direitos Trabalhistas (CLT)”, conclui Chinelo.