CSB homenageia os 200 mil trabalhadores da categoria
O Dia Nacional do Químico faz referência à publicação da Lei 2.800, que em 1956 criou o Conselho Federal de Química (CFQ) e os Conselhos Regionais de Química (CRQs). A profissão foi regulamentada pelo Decreto-Lei 5.452, de 1 de maio de 1943.
Atualmente, existem cerca de 200 mil profissionais em atividade no Brasil, e 85 mil atuam em São Paulo – de acordo com dados do Sindicato dos Químicos, Químicos Industriais e Engenheiros Químicos do Estado de São Paulo (Sinquisp).
Segundo o presidente do Sinquisp e secretário de Relações Internacionais da CSB, Aelson Guaita, a principal conquista da categoria foi o Decreto-Lei 85.877/81, que dispõe sobre o exercício da profissão de químico. “Com esta norma, foi possível determinar e assegurar o campo de atuação da nossa categoria. Essa é uma ferramenta de defesa dos profissionais químicos”, afirma.
Para o dirigente, a categoria tem grande importância econômica para o País. “Nós contribuímos efetivamente com o crescimento econômico do Brasil. Temos papel fundamental para o desenvolvimento tecnológico e farmacêutico. A indústria química detém a terceira maior participação setorial do Brasil na constituição do Produto Interno Bruto (PIB); por ano, o setor chega a ter participação em 3%”, explica.
Reivindicações
Uma das principais reivindicações da categoria é a retomada do crescimento econômico. O profissional de química tem um vasto campo de atuação. Da indústria à universidade, pode atuar em diversas áreas, desde que possua capacidade de análise e concentração com interesse pelas ciências e facilidade para matemática. “No entanto, estamos vivendo um período de recessão com muitas empresas fechando, por isso queremos a retomada do crescimento e o fim das demissões”, explica o presidente do Sinquisp.
De acordo com o Aelson Guaita, a categoria também reivindica a garantia do piso para os químicos graduados, de oito salários mínimos, e a redução da jornada de trabalho para 36 horas, conforme estabelece a Lei 4.950A/66. Além disso, a categoria também pede 20% de adicional para os profissionais que atuam como técnico responsável nas indústrias.