A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) anuncia a chegada de dois novos membros à sua Executiva Nacional, conforme referendado pelas recentes plenárias regionais realizadas na Bahia e no Rio Grande do Sul. Passam a integrar a Executiva Nacional na função de vice-presidentes Silvio Dias, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais da Bahia (Sinprf-BA), e Cláudio Dessbesell, presidente do Sindicato da Polícia Penal do Rio Grande do Sul (Sindppen-RS).
Os dirigentes foram convidados pelo presidente nacional da CSB, Antonio Neto, em reconhecimento às suas trajetórias de liderança sindical e compromisso permanente em defesa de suas categorias, dos trabalhadores e da sociedade. “Estamos certos de que os companheiros contribuirão para o fortalecimento da nossa Central, ampliando a representatividade e a capacidade de mobilização da CSB em todo o país”, disse Neto.
Silvio Dias é presidente do Sinprf e vereador em Feira de Santana (BA) no segundo mandato. Ele foi eleito para comandar a entidade que representa os policiais rodoviários federais em novembro de 2024, para um mandato de 2025 a 2028, conquistando mais de 80% dos votos da categoria na ocasião.
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Atualmente, Dias articula a retomada do Coletivo de Segurança Pública da Bahia, com o objetivo de fortalecer a luta em defesa de pautas comuns entre as diversas categorias que combatem a violência e o crime organizado no estado.
“Nosso coletivo será apartidário e sem tendências políticas. Vamos ampliar a participação, trazendo mais sindicatos, porque juntos somos mais fortes. A união é fundamental, pois a segurança pública é um dos temas mais importantes para a sociedade e precisamos levar nossa voz à população”, afirmou.
À frente do Sindppen, Claudio Dessbesell enfrenta o desafio de lutar por uma categoria oficialmente criada – e finalmente reconhecida – apenas em 2021. A partir desta mudança, o sindicato passou a ser único representante legal do que antes eram quatro carreiras.
Sua atuação à frente do sindicato é marcada pela pressão contínua por melhorias. Neste ano, na tribuna da Assembleia Legislativa, Dessbesell denunciou o cenário crítico da categoria: 570 servidores afastados por licença-saúde, um reflexo direto da carga horária insustentável e das condições de trabalho que adoecem. Ele alertou para os riscos de um projeto de regulamentação que, em vez de avançar, pune o servidor e enfraquece a construção de uma polícia penal séria e estruturada.
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