Centrais têm reunião com ministros sobre próximas ações conjuntas e pauta no Congresso

O presidente da CSB, Antonio Neto, junto aos presidentes das demais centrais sindicais, teve uma reunião com três ministros de estado nesta terça-feira (9) em Brasília para discutir ações conjuntas e pautas prioritárias para o movimento sindical e os direitos dos trabalhadores.

Participaram do encontro os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e da Secretária-Geral da Presidência, Marcio Macêdo, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, com quem conversaram principalmente os próximos passos para garantir que a Lei da Igualdade Salarial tenha os efeitos desejados na prática.

Os dirigentes sindicais concordaram com a ministra que a igualdade salarial deve ser um tema em destaque no ato conjunto das centrais em 1º de maio, em celebração ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, que será realizado em São Paulo, pois será mais uma oportunidade para conscientizar sindicalistas e trabalhadores da necessidade de ajudar na fiscalização e aplicação da lei.

Os presidentes das central reafirmaram ainda ao ministro Luiz Marinho seu apoio à PL dos Motoristas de Apps, criado a partir da negociação entre empresas e trabalhadores e, mesmo assim, tem sido alvo de críticas e resistência muitas vezes por desentendimento do que o texto propõe.

As centrais devem intensificar o esclarecimento de questões em torno do projeto e trabalhar junto a representantes no Congresso Nacional para que a tramitação aconteça o quanto antes. Neste sentido, o Ministério do Trabalho criou uma página de dúvidas frequentes sobre o projeto, que pode ser acessada aqui.

Antonio Neto também reforçou também a demanda dos servidores públicos para que a Convenção 151 da OIT seja regulamentada o quanto antes. Isso porque um projeto de regulamentação está em debate em um Grupo de Trabalho coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, mas tem passado por entraves impostos por consultorias jurídicas de diversas pastas.

Leia mais: No Senado, CSB relata dificuldade para regulamentar direitos sindicais dos servidores

Foto: CSB

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