Central dos Sindicatos Brasileiros

Antonio Neto realiza live e debate a luta dos municípios contra o coronavírus

Antonio Neto realiza live e debate a luta dos municípios contra o coronavírus

A chantagem, que condiciona ajuda a estados e municípios com cortes de salários, foi pauta central

Na noite da última terça-feira (06), Antonio Neto mediou uma transmissão ao vivo que visava discutir, principalmente, a atuação dos municípios diante da pandemia do coronavírus. Dessa forma, o encontrou contou com a presença de duas importantes lideranças. Uma delas foi a de Eduardo Freire, presidente da Federação das Associações de Município do Rio Grande do Sul (Famurs). Além desse, estava presente o vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) no Rio Grande do Sul, Vilson Weber.

O encontro surge em um contexto cuja Presidência da Repúlblica se aproveita da pandemia para atacar os direitos trabalhistas. Exigir cortes de salários do funcionalismo público a municipios em troca de recursos para a luta contra o coronavírus também foi pauta importante.

Eduardo Freire ressaltou as dificuldades que estão sendo enfrentadas pelo municípios gaúchos, vitimados pelo descaso do Governo Federal.

“Entrando na pandemia sem o auxílio que esperávamos ter, tanto do governo estadual quanto da União, nós estamos em sérias dificuldades. Nossas dificuldades são desde a aquisição de equipamentos de proteção individual, que são essenciais para protegermos os trabalhadores que estão na linha de frente. Tais problemas decorrem decorrem da falta de compromisso do Governo Federal, que deveria ter regulado a produção desses materiais”, apontou Eduardo.

Além disso, o presidente da Famurs fez uma crítica ao governo do estado, ressaltando sua dificuldade em prover equipamentos e produtos básicos de proteção contra o coronavírus.

Vilson Veber fez duras críticas ao Projeto de Lei 39/2020, que na prática reduz o salário dos servidores públicos dos estados e municípios. “Redução de salário é uma falsa solução. Se nós não tivermos salário, não há consumo; se não houver consumo, não teremos produção e, consequentemente, emprego”, ressaltou Vilson.