No Distrito Federal, CSB trabalha para consolidar a Seccional e fortalecer os sindicatos da região

Flavio Werneck, vice-presidente da Central, acredita que a Entidade tem papel importante na segurança pública

O trabalho de construção e consolidação da Seccional da CSB no Distrito Federal vem sendo executado diariamente com o empenho e a luta de seus dirigentes. A frente da Central no DF, Flávio Werneck acredita que, apesar da “difícil missão”, a articulação e a ação da Central têm conquistado o espaço necessário para ampliar a atuação da Entidade e fortalecer suas bases.

Uma das pautas mais evidentes no cenário político e econômico do País, a segurança pública, é vista por Werneck como tema fundamental, cujo papel da Central evidencia-se a cada dia. Confira a entrevista com o dirigente, que também é vice-presidente da diretoria executiva da CSB e presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindpol-DF).

1- Qual avaliação você faz do atual momento da CSB no DF? Quais as perspectivas para a consolidação da Seccional?

Flávio Werneck – Nós queremos [construir a Seccional], e para isso temos buscado a filiação de novos sindicatos para nos tornarmos a Seccional DF.

2 – Como tem sido a preparação para que isso vire uma realidade e quais os desafios encontrados?F.W. – Nós temos feito um trabalho difícil, tendo em vista que os sindicatos do DF, em sua maioria, são de funcionalismo público e têm uma tradição bem fixada com algumas outras centrais. Por isso, a CSB tem que fazer um trabalho de convencimento e de qualidade para que eles possam vir. Isso a gente vem fazendo aos poucos com os sindicatos filiados.

3 – Você acredita que o DF esteja pronto para um embate caso a reforma da Previdência volte à pauta?
F.W. – No que diz respeito a uma eventual busca de apoio contra a reforma da Previdência no final de 2018, os profissionais aqui ligados à CSB, de todas as áreas, estão prontos para o embate. Já demonstramos bastante força nas mobilizações anteriores. A CSB foi parceira de todas as representações, principalmente dos profissionais de segurança pública, que fizeram várias manifestações e protestos, um embate muito forte aqui no Distrito Federal em frente ao Congresso Nacional. Acredito que nós estejamos prontos para, se necessário, reorganizarmos e lutarmos novamente contra reforma da Previdência.

4 – Você é referência na área de segurança pública. Como a CSB pode ajudar nas políticas públicas desta área?
F.W. – Acredito que o maior exemplo é a reunião que foi feita com todas as representações de profissionais de segurança pública, aqui em Brasília, onde saímos com uma proposta de evolução e modernização do modelo de segurança pública brasileiro. Inclusive estamos aguardando a confecção e finalização do material, que é muito rico e que para a situação que o Brasil vive hoje é uma proposta muito realista no que podemos melhorar num projeto de segurança pública a curto e médio prazo.

“Nós temos uma estrutura de segurança pública que está caminhando para falência”, diz vice-presidente da CSB no Roda Viva

5 – O que esperar para 2018?
F.W. – Acredito que este ano a CSB tende a crescer muito com esse arremedo de reforma trabalhista, as centrais têm que se reinventar, buscar alternativas, e acredito que a central mais moderna e que apresenta maior eficiência dentre todas as centrais é a CSB.

6 – O que dizer aos trabalhadores neste momento?
F.
W. – Aos colegas filiados aos sindicatos, aos não filiados aos sindicatos, o recado é que existe uma pauta dos bancos, uma pauta econômico-financeira, em que a ponta mais fraca somos nós. Então, devemos prestar muita atenção – este ano é ano eleitoral – em quem vocês vão dar poder para te representar. Quem não é filiado, preste atenção nas indicações dos sindicatos, se filie, porque só se organizando é que vocês vão mudar o seu dia a dia. Preste muita atenção nas pessoas que vocês vão colocar a partir da eleição como pessoas responsáveis pela direção do País e direção das suas vidas.

Depois de colocadas lá, a dificuldade é duas ou três vezes maior. Preste atenção nas pessoas e quem apoia está pessoa. Qual a real intenção delas quando elas forem assumir mandatos que são colocados por nós. Temos que tomar muito cuidado, temos que nos unir e colocar pessoas que defendam as nossas ideias, e não pessoas que aparecem somente de 4 em 4 anos. Falam que vão defender nossas ideias, mas fazem reforma da Previdência, trabalhista e apoiam uma pauta do sistema financeiro.

Compartilhe:

Leia mais
geração de empregos recorde em fevereiro
Procurador denuncia "pejotização" como forma de burlar direitos trabalhistas
csb centrais sindicais com ministro maurcio godinho tst
Centrais entregam agenda jurídica do movimento sindical ao vice-presidente do TST
csb menor (40)
Desigualdade de renda no Brasil é a menor desde 2012, aponta IBGE
csb menor (1)
Encontro Executiva Nacional CSB 2025: painel 6 – Trabalhadores e o meio ambiente; íntegra
ministro do trabalho luiz marinho em audiencia na camara
Ministro do Trabalho defende fim da escala 6x1 e jornada de 40 horas em audiência na Câmara
csb menor (2)
Centrais apresentam pauta prioritária e agenda legislativa em reunião no Congresso
painel 5 encontro executiva nacional csb 2025
Encontro Executiva Nacional CSB 2025: painel 5 – Agenda parlamentar sindical; assista
painel negociação coletiva
Encontro Executiva Nacional CSB 2025: painel 4 – Práticas antissindicais; assista
csb menor (39)
Encontro Executiva Nacional CSB 2025: painel 3 – Negociação Coletiva; assista
csb menor (38)
Centrais sindicais protestam contra juros altos em dia de mais uma reunião do Copom