Lideranças da categoria já estão em contato com deputados para buscar apoio ao PLC 28/2017, aprovado no Senado
As lideranças que representam os taxistas do Brasil avaliam como positiva a aprovação no Plenário do Senado Federal do texto-base do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 28/2017, que regulamenta o transporte remunerado privado de passageiros. A votação, realizada no último dia 31, teve 46 votos a favor do projeto, 10 contra e uma abstenção.
Agora, chega o momento de mais uma etapa da batalha. Durante a sessão, os parlamentares votaram a favor de três emendas ao texto. Elas retiram a obrigatoriedade do uso de placas vermelhas e a exigência de que o condutor seja proprietário do veículo. A terceira tira das mãos das prefeituras a autorização para o exercício da atividade. Como sofreu alterações, o texto volta à apreciação da Câmara dos Deputados.

De acordo com o entendimento dos taxistas, a empresa do aplicativo multinacional de transporte investiu em publicidade para que a matéria fosse rejeitada em Plenário, mas os senadores ficaram ao lado dos taxistas.
Os dirigentes do sindicato já estão em contato constante com os deputados no Congresso Nacional e nos respectivos estados. “Continuaremos mobilizados, firmes, fortes e otimistas”, afirmou o diretor do sindicato Francisco Albuquerque Moura.
“As questões destacadas nas emendas já foram aprovadas na Câmara, e nós vamos solicitar aos deputados que mantenham o PLC na íntegra porque somente a versão aprovada na Câmara é que garante ao usuário um serviço de qualidade e igualdade de trabalho entre os taxistas e os motoristas dos aplicativos”, completou o diretor.
Para o presidente do Sindicato dos Taxistas do Distrito Federal, Geocarlos Cassimiro de Araújo, “a luta continua, não pode parar, porque se parar eles vão engavetar o projeto e só votar após as eleições”, pontuou.
Conforme o presidente do Sindicato dos Taxistas do Estado de Alagoas, Ubiraci Correia de Lima, o Bira, os taxistas em breve alinharão o discurso nacional. “Logo, a gente terá um encontro com as lideranças para retomar os trabalhados e decidir as estratégias, como sempre fazemos”, informou.
				
															
								






