Marcha em Brasília – Acompanhe a cobertura em tempo real

“Não à reforma trabalhista! Não à reforma da Previdência!” foram os lemas da mobilização

Trabalhadores e sindicalistas de todo o Brasil se reúnem, nesta quarta-feira (24), para protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária em Brasília. Considerados as maiores ameaças aos direitos dos cidadãos brasileiros e à organização do movimento sindical desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, atualmente, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017 (antigo PL 6787) e a Proposta de Emenda à Constituição 287/2016 tramitam no Congresso Nacional. A mobilização é uma ação conjunta entre as centrais sindicais.

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Acompanhe a cobertura em tempo real:

17h30 – Após atos de repressão da Polícia Militar do Distrito Federal com spray de pimenta, cavalaria, helicópteros e mesmo armas letais segundo informações da Mídia Ninja, os manifestantes encerraram a tarde de hoje com a publicação de um decreto do Poder Executivo. Assinado por Michel Temer, o documento, divulgado numa edição extra do Diário Oficial da União, “autoriza o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal”.

15h15 – Desde as 14h00, a Polícia Militar do Distrito Federal tem reprimido o protesto das centrais sindicais com gases de efeito moral, cavalaria e cachorros. Manifestantes ajoelhados, de mãos para o alto, e os que cantavam “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor”, chegaram a ser alvejados por balas de borracha. Agora, lideranças sindicais permanecem nos carros de som e conclamam os trabalhadores a continuarem na mobilização em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários. O protesto conta com mais de 200 mil participantes.

13h50 – A 150 mil trabalhadores, Cosme Nogueira, secretário de Formação Sindical da CSB, assegura que o povo não vai permitir a aprovação de projetos que prejudicarão a vida de milhões de brasileiros. “Falta assistência à saúde, assistência à educação e esses que não nos representam querem impor reforma da Previdência, reforma trabalhista. Olhem só, as vozes da rua! O povo está descontente. Chega!”, discursou Nogueira. A mobilização está concentrada no Congresso Nacional e estima reunir até o final do dia 200 mil pessoas.

13h10 – Marcando presença na Marcha em Brasília, Sindpd defende trabalhadores de Tecnologia da Informação de projetos que representam prejuízos à classe trabalhadora, que precarizam as relações de trabalho, incentivam a terceirização indiscriminada e promove a pejotização no setor de TI.

12h50 – Ator Osmar Prado também está presente na Marcha das centrais. Próximo aos Ministérios, Prado afirma que “o povo tem que se unir”. “Os demandos desse governo não podem continuar. Não à reforma trabalhista! Não à reforma previdenciária! Este momento é de reflexão e de união. Todos juntos numa força comum para derrotar os que já estão derrotados”, conclamou.

12h30 – Protesto chega à altura da Catedral de Brasília com a participação de cerca de 150 mil pessoas segundo a Polícia Militar. Sindicalistas reivindicam o fim da tramitação das reformas no Senado e na Câmara dos Deputados. “Nós queremos a retirada dessa nefasta reforma trabalhista e da Previdência Social. Nós, trabalhadores, não aceitamos que esse Congresso, cuja maioria dos deputados e senadores está comprometida com a corrupção, com os interesses escusos das empreiteiras, faça uma reforma sem escutar os trabalhadores, sem negociar com as centrais. Estão praticando um crime contra os trabalhadores. Querem restabelecer a escravidão. Por isso, estamos dizendo nas ruas de Brasília: ‘Retirada já das reformas!’ e ‘Diretas já!'”, discursou Alvaro Egea, secretário-Geral da CSB. A mobilização segue pacífica.

11h50 – Cerca de 120 mil manifestantes começam a descer a Esplanada dos Ministérios em direção ao Congresso Nacional. Representantes das centrais sindicais puxam a passeata em defesa da manutenção e ampliação dos direitos dos trabalhadores.

11h05 – Antonio Neto faz discurso contra o PLC 38/2017 e a PEC 287/2016. “Não à reforma trabalhista! Não à reforma da Previdência!” foram as palavras de ordem do presidente da CSB.

As propostas do governo determinam, entre outros retrocessos, o rasgo da CLT com a instituição do trabalho intermitente, do negociado sobre o legislado; o estabelecimento da idade mínima para homens, mulheres, trabalhadores urbanos e rurais, dos setores público e privado se aposentarem e um tempo de contribuição de 40 anos para o acesso integral ao benefício previdenciário.

10h20 – “Essas propostas de reformas em nenhum momento foram discutidas com a sociedade. Nós queremos justiça. O trabalhador chegou em um ponto que não aguenta mais pagar impostos e obedecer aos demandos do governo”, falou aos trabalhadores o vice-presidente da CSB Leandro Allan. Também presidente do Sindpen/DF, o dirigente ainda reivindica à categoria de agentes penitenciários a constitucionalização da carreira por meio da aprovação das PECs 308 e 14. Ambas as propostas pedem a criação da Polícia Penal no âmbito do artigo 144 da Constituição.

9h50 – Em discurso aos manifestantes reunidos em frente ao Estádio, o presidente da FESERP/MG e secretário de Formação Sindical da CSB, Cosme Nogueira, conclama trabalhadores, estudantes e aposentados para protestarem “contra os demandos de um governo e de um Congresso que não nos representa”. O início da marcha em direção ao Congresso Nacional está prevista para as 11h e deverão ser percorridos 7 km.

Presente em Brasília desde segunda-feira, a caravana de Minas Gerais é composta por sindicalistas e servidores públicos de 18 municípios: Juiz de Fora, Águas Formosas, Belmiro Braga, Bertópolis, Carandaí, Governador Valadares, Ijaci, Itabirito, Juiz de Fora, Lavras, Matias Barbosa, Nova Rezende, Nova Serrana, Novo Oriente de Minas, Santa Helena de Minas, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso e Teófilo Otoni.

8h40 – Delegações da CSB de todo o País já estão concentradas em frente ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Com bandeiras, faixas e carro de som, manifestantes pedem reação da população contra as reformas do governo e “Diretas Já!”. Sindicalistas do Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo participam da mobilização.

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