Central dos Sindicatos Brasileiros

Para Dória, servidor público é vagabundo, diz Márcio França em live do 1º de Maio

Para Dória, servidor público é vagabundo, diz Márcio França em live do 1º de Maio

Ao participar de uma live especial de 1º de Maio promovida pela CSB, o ex-governador Márcio França criticou o atraso do atual chefe do Executivo paulista na tomada de decisão no enfrentamento da Pandemia

“Ele (Dória) sempre dizia que o privado era eficiente, que o privado é valente e que o servidor público era vagabundo, como a expressão que ele usou com os policiais, de que ‘se aposentou passa a ser vagabundo’. Porque na cabeça dele, ou você produz ou deve ser eliminado do Big Brother”, disse o ex-governador de São Paulo ao lembrar que um dos principais temas dos debates nas últimas eleições para o governo de São Paulo era sobre o papel do Estado na economia.

Segundo França, o governador de São Paulo tinha todas as condições de se antecipar à chegada do coronavírus no estado, mas não se programou para essa pandemia, pois esteve na China durante o início da doença e não fez nada. “Não é possível, ele (Dória) teve na China duas vezes. Como é que a pessoa vai na China e viu que ali do lado tinha uma situação que obrigaria ele a pensar em soluções antecipadas. São Paulo é o maior produtor do mundo de álcool e não tem álcool em gel!”

As declarações de Márcio França foram feitas na manhã desta sexta-feira, durante uma live espacial do dia 1º de Maio organizada pela Central dos Sindicatos Brasileiros. França debateu a importância dos servidores públicos nesse período de pandemia com o presidente da CSB, Antonio Neto, junto da deputada estadual do Rio de Janeiro, Martha Rocha (PDT), do presidente do PV, José Luiz Penna e do líder da Oposição na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (PDT).

O ex-governador criticou também a mensagem postada por Dória nas redes sociais, onde ele convida o ministro da Economia, Paulo Guedes, a sair do governo federal para integrar o governo de São Paulo. “O Dória tem essa auto ansiedade e não se contenta em fazer a atividade que ele está eleito para fazer, ele é o governador de São Paulo, então ele tem que largar o que ele foi e não tem que se meter no ministério do outro (Bolsonaro)”, afirmou.

A íntegra da live pode ser vista em: