Sintramcat inicia série de reuniões com transportadoras de Catanduva

Sindicalista e representantes das empresas discutem representação sindical

O Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de Catanduva e região (Sintramcat) iniciou, na última sexta-feira, 25 de janeiro, uma série de reuniões com representantes de transportadoras da cidade.

De acordo com o presidente do sindicato, Reginaldo Marcelo Borges, o Alemão, o assunto da reunião é a representação sindical, uma vez que algumas empresas ainda não reconhecem o Sintramcat como legítimo representante da categoria.

No caso das transportadoras, a movimentação de mercadorias é feita pelos ajudantes de motoristas, cuja data-base de negociação é 1 de maio. Ao todo, nove empresas de transportes foram convidadas a participarem da reunião.

Segundo o presidente do Sintramcat, o representante da Tec Transporte afirmou existir a possibilidade de fazer um acordo coletivo com o sindicato. A empresa ainda não reconheceu a representação da entidade sindical. Já o representante da Expresso Salomé levou a pauta da reunião para a diretoria da empresa.

“Ainda não discutimos reivindicações dos trabalhadores para a negociação. Deixei bem claro para as empresas que a representação desses trabalhadores (ajudantes de motoristas) é do Sintramcat, e não do Sindicato dos Condutores de Veículos de São José do Rio Preto”, afirma.

E ele vai além. Alemão acredita que as transportadoras que, por ventura, não concordarem com a representação do Sintramcat estão, de alguma forma, ‘amarradas’ ao Sindicato dos Condutores de Veículos de São José do Rio Preto.

As empresas que já reconheceram a representação do Sintramcat aos trabalhadores que movimentam mercadorias são: Spaipa, Transtitânio, Boss Express, JR Transporte, Rodonaves, Transporte Devito, Wag Transporte.

As reuniões continuam nesta semana.

Reclamações

O presidente do Sintramcat afirma que os ajudantes de motoristas que atuam nas transportadoras têm relatado excesso de jornada.

“Chegam a trabalhar até 12 horas por dia. As horas extras vão para o banco de horas, mas o sindicato não concorda com a forma como esse banco é administrado. Reclamam, também, da cesta básica, cujo valor é baixo”, salienta.

Alemão garante que sindicato vai bater na porta das empresas, para que a legislação trabalhista seja cumprida e para que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas.

“Por isso, é importante que os trabalhadores estejam unidos ao seu legítimo sindicato representante, para obter conquistas nos acordos coletivos”, finaliza.

Fonte: Sintramcat

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