Sindicato dos Administradores do RS e Conselho Federal da categoria alinham objetivos

Representantes de sindicatos dos administradores de quatro estados reuniram-se com o presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Leonardo Macedo, na sede da autarquia em Brasília. O objetivo foi traçar os objetivos das entidades, a fim de que pudessem encontrar pontos em comum para uma atuação conjunta alinhada.

A CSB foi representada pelo presidente do Sindicato dos Administradores do Rio Grande do Sul (Sindaergs), Jorge Avancini, que ressaltou a importância dessa integração, que deu seus primeiros passos há um ano com a criação da Comissão Especial do Movimento Sindical pelo presidente do CFA.

“Entendemos que os sindicatos e conselhos têm que andar juntos. São duas instituições que têm um papel muito bem definido, que não competem entre si e não há necessidade de andarmos apartados, um com cada um, porque unir forças é mais fácil”, afirmou Avancini.

Para a reunião, o movimento sindical trouxe uma pauta com dez itens e sugestões, formulada por membros dos sindicatos da categoria de todo o país.

Enquanto os sindicatos atuam no fortalecimento da categoria por meio da negociação coletiva, assistência jurídica, capacitação profissional e outros benefícios sociais, o sistema CFA e CRAs (Conselhos regionais de administração) têm como principal atribuição a fiscalização do exercício profissional.

Mais do que regular, fiscalizar e orientar as atividades da área de Administração, o CFA e CRAs exerce o papel de proteger a sociedade de maus profissionais, revestindo contribuições na formação e qualificação dos registrados.

Assim, apesar de atribuições e responsabilidades diferentes, as atividades das entidades se complementam para construir uma categoria profissional cada vez mais forte e reconhecida na sociedade.

Veja também: Sindicato dos Administradores do Rio Grande do Sul comemora 45 anos

No entanto, Avancini avalia que há uma grande dificuldade em unir a categoria em torno de um mesmo objetivo. Segundo ele, isso acontece devido a vários fatores, como o perfil da formação, que é generalista. Para superar esses desafios, o administrador afirma que é necessário haver uma reinvenção, inclusive dos sindicatos.

“Nós temos que fazer um trabalho de concentração para buscar novas lideranças, porque nós vamos passar. E hoje, eu olho pelo meu sindicato e não tenho gente nova sendo formada para que continue defendendo a causa e o interesse, e, principalmente, desmistificar que nós sindicalistas somos bagunceiros, que não trabalham. Pelo contrário, estamos aqui, cada um de um estado diferente, procurando fazer o melhor com o objetivo de valorizar a profissão do administrador”, argumentou.

Com informações de: CFA

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