Os fiscais sanitários de Anápolis (GO) denunciaram ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que têm trabalhado sem ferramentas básicas para exercer suas funções, como computadores, internet, sistema adequado e falta de veículos para a fiscalização, além de condições básicas para a saúde laboral.
O Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais de Anápolis (Sindianápolis) receberam representantes dos fiscais, que relataram que têm exercido suas atividades em seus próprios veículos e custeando o combustível para que seja possível bater suas metas de produtividade.
Após avaliação da assessoria jurídica do sindicato, foi emitido um parecer nesta semana assegurando a representação dos fiscais sanitários perante a Prefeitura de Anápolis, o Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público e outras instâncias.
A entidade sindical tem acompanhado essa classe de servidores da administração direta nos enfrentamentos das suas condições precárias no exercício das atividades, seja pela falta da estrutura necessária para sua atuação, seja a carência de itens para a segurança destes trabalhadores.
“Realizamos uma pesquisa detalhada para conferir qual entidade seria a mais adequada para atender essa classe de servidores e constatamos que não há nenhum entrave para que o SindiAnápolis seja o seu representante”, disse o presidente em exercício, Gilmar Martins.
A partir de então, o sindicato está aberto para as filiações destes trabalhadores, que desempenham um papel fundamental na saúde da população da cidade.
Foto: Presidente em exercício do Sindianápolis, Gilmar Martins, recebendo a filiação do fiscal sanitário Cláudio
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