Transporte coletivo registra lotação no primeiro dia do rodízio mais rígido em São Paulo

Pelas novas regras, restrição será pelos finais ímpares e pares das placas. Especialistas em saúde alertam para o risco de contágio da Covid-19 no transporte público

O transporte coletivo em São Paulo registrou ônibus, trens e metrô mais lotados na manhã do primeiro dia de rodízio municipal de veículos mais rígido, medida para tentar desestimular o deslocamento das pessoas e reduzir o ritmo do avanço da Covid-19.

A prefeitura disse que havia colocado mais mil ônibus municipais em operação e outros 600 em bolsões para serem acionados em caso de necessidade.

Em alguns casos, o reforço deu certo, sem superlotação, mas em outros, os ônibus seguiram cheios, em especial no início da manhã.

De acordo com estudos internacionais, após ambientes hospitalares, o transporte público é um dos locais com maior risco de contaminação pelo novo coronavírus, que surgiu na China, e é causador da Covid-19.

Pelo novo modelo de rodízio, somente podem circular em dias pares carros com placas de finais pares. Nos dias ímpares do mês, só podem circular carros com placas finais ímpares.

O rodízio vale por 24 horas para cada tipo de placa e se estende por todas as vias da cidade.

Categorias profissionais como da área da saúde, segurança pública e de outros serviços essenciais e veículos que atendem os setores de saúde e abastecimento, por exemplo, estão isentos. Os carros de aplicativos não estão livres do rodízio e os táxis estão dispensados das restrições.

Quem tem direito a se livrar do rodízio e não tinha isenção no rodízio comum deve mandar um e-mail para [email protected] , ou pelo Portal 156.

Fonte: Diário do Transporte

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