CSB participou de ato público na Cinelândia. Central defende o combate à corrupção, mas luta pela preservação dos empregos
A CSB e demais centrais sindicais reuniram milhares de trabalhadores na Cinelândia, Rio de Janeiro, em ato em defesa da Petrobras, na sexta-feira, 13 de março. Além da defesa da empresa, os trabalhadores e trabalhadoras também reivindicaram a revogação das Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram os direitos trabalhistas, a reforma agrária e a reforma política.
A manifestação carioca reuniu cerca de 10 mil pessoas e contou com a participação de comitiva de dirigentes da CSB. A porta-voz da Central no ato foi Maria Barbara da Costa, vice-presidente da CSB. Também participou do ato o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel.
Por volta das 15h30, a manifestação saiu em passeata pela Avenida Rio Banco em direção à Cinelândia, palco de grandes manifestações políticas na capital carioca. “Queremos garantir que a Petrobrás continue sendo do povo brasileiro, queremos combater a corrupção, com a aprovação de uma reforma política”, disse Maria Barbara.
“A CSB e demais centrais sindicais concordam que tem que haver solução para os trabalhadores contratados pela Petrobras ou pelas empreiteiras investigadas. Os trabalhadores não podem pagar pela corrupção. Nós apoiamos as investigações e a punição dos envolvidos nos desvios de verba, porém os trabalhadores não podem penalizados. Milhares de trabalhadores perderam os empregos ou não receberam os salários nos últimos meses. Isso precisa ser resolvido, aguardamos uma resposta do governo”, disse a dirigente.
A vice-presidente da CSB lembrou que a manifestação “é mais uma das muitas batalhas para enfrentar aqueles que querem enfraquecer a Petrobras e destruir a democracia brasileira”. Maria Barbara declarou que o que está em jogo não é uma luta contra o governo, e sim o ódio de classe. “Nós reafirmamos o nosso compromisso com a democracia, contra a corrupção, em prol dos trabalhadores e lutamos para que haja uma reforma política ”, destacou.