No último dia 4 de setembro, quarta-feira, foi aprovado o Acordo Coletivo de Trabalho dos profissionais da área da confecção, em Guarulhos. As negociações, feitas diretamente com o sindicato patronal sem necessidade de um processo jurídico, foram lideradas pelo Sindvestuário.
A importância da resolução tem relação ao contexto em que ela se deu e aos direitos que ela garante, como conta o secretário geral da CSB, Álvaro Egea. “Em um cenário com 13 milhões de desempregados, somado a uma ofensiva do governo para desmontar direitos e o sindicato de classe, esse acordo repõe as perdas salariais e mantém cerca de 21 direitos não previstos em lei”.
Dentre as conquistas presentes no acordo, estão:
– Reajuste salarial de 4,78% para os profissionais da categoria.
– As diferenças salariais de junho, julho e agosto deverão ser pagas até o 5º dia útil de outubro de 2019.
– O piso qualificado ficou em R$ 1.338,08 e o piso não qualificado será de R$ 1.210,20
– O auxilio creche ficou em R$ 302,55 durante o período de 18 (dezoito) meses de idade da criança.
– Cesta básica foi mantida e teve o acréscimo de 01 lata (400 gramas) de leite em pó.
Além disso, fica proibido aos patrões – assim como seus encarregados – de conduzirem ou induzirem a decisão dos empregados em relação à filiação, desfiliação sindical ou sobre o pagamento da cota de participação negocial ao sindicato.