SISIPSEMG e CSB participam de ato contra PLP 257 em Belo Horizonte

Movimento sindical promete greve geral contra o projeto no dia 13 de abril

O Sindicato dos Servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (SISIPSEMG) a CSB participaram da manifestação dos servidores públicos que ocorreu em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais contra o Projeto de Lei Complementar 257/2016.

A medida pretende retirar vários direitos dos servidores e ainda reduzir a prestação de serviços para a sociedade. O PLP 257 propõe o congelamento dos salários, impede a realização de novos concursos públicos, aumenta as alíquotas previdenciárias dos servidores de 11% para 14% e promove privatizações sob a alegação de renegociar as dívidas dos estados e do Distrito Federal.

O ato reuniu cerca 300 servidores e faz parte do calendário nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros contra a política de austeridade aos servidores proposta pelo Governo Federal. Durante o evento foi entregue uma carta de repúdio ao Projeto, assinada pelas centrais sindicais, aos deputados estaduais.

Segundo a integrante da Direção Nacional da CSB e presidente do SISIPSEMG, Maria Abadia de Souza, os trabalhadores precisam unir forçar contra essa medida que traz várias ameaças aos servidores. “Caso esse Projeto de Lei seja aprovado, ele vai trazer à tona o estado mínimo de direito. A proposta atinge todos os servidores públicos do Brasil, federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal. Precisamos unir forças. O momento exige que dirigentes sindicais e trabalhadores deixem de lado as preferências partidárias para, juntos, combatermos esse absurdo”, afirmou.

A secretária da Mulher Trabalhadora da CSB e diretora do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (SISIPSEMG), Antonieta de Faria (Tieta), explica que as medidas terão impacto negativo na qualidade do serviço público, prejudicando diretamente seus usuários e os próprios servidores. “O PLP 257 também abre a possibilidade do não cumprimento da política de valorização do salário mínimo, processo que afetaria negativamente milhões de brasileiros. Este ato foi só começo das mobilizações. No dia 13 faremos uma greve geral dos servidores em Minas Gerais e no dia 14 estamos programando organizar uma caravana até Brasília para mobilizarmos os parlamentares contra essa medida que propõe o sucateamento dos serviços e dos servidores públicos”, disse.