O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap), vem esclarecer o seguinte em relação à matéria veiculada e distribuída à imprensa pelo Gabinete de Comunicação (GCom) do Governo do Estado de Mato Grosso, no último dia 19 de agosto, intitulada “Justiça suspende liminar que proibia Indea de cortar ponto de servidores” feita de maneira totalmente equivocada:
É equivocada a informação de que um dos dois sindicatos que representa os servidores do Indea não atendeu à volta ao trabalho mediante notificação de ilegalidade da greve pela Justiça. Primeiro: pelo fato de não haver DOIS sindicatos e sim apenas UM, que é o Sintap, o único reconhecido por carta sindical do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo: Porque Este único sindicato existente não foi notificado pela Justiça como alegado, uma vez que o oficial de Justiça oficializou a pessoa errada (o presidente da Associação dos Servidores do Indea e não a presidente do Sintap).
Outro problema é que esta entidade estranha que, numa greve geral de 30 carreiras, nenhuma foi penalizada com o corte de ponto sendo que duas tiveram a legalidade da greve ratificada pela Justiça e apenas os servidores do Indea tiveram corte. O Sintema, representante dos servidores do Meio Ambiente, tiveram a greve considerada ilegal mas não tiveram corte de ponto.
No momento, esta entidade sindical busca entender por que a lei é unilateral no entendimento governamental uma vez que não é cumprida por parte do Estado o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), a volta da identificação da madeira e o pagamento da Unidade Real de Valor (URV) e ainda o Estado alega que quer a “reconstrução da união entre os servidores com o propósito de sempre fortalecer o órgão que, com seu trabalho, conquistou importantes vitórias para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso mediante ações de defesa animal e vegetal e inspeção de produtos de origem animal”.
Queremos que seja esclarecida à sociedade e ao servidor sobre por que a liminar ganha pelo Sintap para não corte de ponto não foi obedecida pelo Estado em dez dias, a mesma que, agora, foi impedida de ser cumprida em tempo recorde, com nova liminar, solicitada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). É difícil acreditar que, o mesmo órgão que havia orientado a direção do Indea a não cortar o ponto antes do julgamento do mérito, agora, lute contrariamente ao bem estar do servidor que garante as vitórias na defesa do bem estar animal e vegetal.
Sendo assim, seguimos na luta!
Diany Dias
Presidente do Sintap
Fonte: Sintap