O Sindicato dos Vigilantes de Passo Fundo e Região (Sindivigilantes) participou de reunião na última quinta-feira, 06. O encontro é parte de um processo de ação coletiva, que visa indenizar os funcionários, vítimas de dano moral por uma empresa da região.
Os atritos entre a companhia e os profissionais começaram após constantes atrasos no pagamento. O presidente do Sindivigilantes, Rodolfo Boita, conta que, após o fim de vigência da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que foi de 2015 até maio de 2019, o salário começou a atrasar de forma recorrente. “Os trabalhadores chegavam a receber 15, 16, 17 dias depois da data acordada. Tudo isso foi gerando um enorme desconforto, causado pela dificuldade que os funcionários encontravam para pagar suas contas e os alimentos de suas famílias”.
Dessa forma, o sindicato consultou os funcionários, que se sentiram prejudicados pela empresa, e entrou com uma ação. De acordo com Rodolfo, a primeira audiência foi bem-sucedida. “Conseguimos apresentar provas que comprovam que a Prefeitura de Passo Fundo não fiscalizou corretamente a prestadora de serviços. Nós mandamos inúmeros ofícios, durante um bom período, denunciando esse descaso da empresa”.
Além disso, após o início do processo, o Sindivigilantes teve acesso a depoimentos relatando que a companhia fazia com que os funcionários assinassem o retroativo na data correta, alinhada a CCT, porém pagava com semanas de atraso.
Por fim, Rodolfo ressaltou o seu otimismo e também a importância processo. “Acreditamos que teremos êxito nessa luta, para que os trabalhadores sejam ressarcidos por dano moral, e também para que outras empresas vejam que o Sindicato dos Vigilantes de Passo Fundo está atento em garantir os direitos dos profissionais da categoria”, finalizou.