Medida será adotada caso o GDF não pague a última parcela do reajuste ao funcionalismo local nos contracheques de outubro. Há um ano, Rollemberg disse que não havia dinheiro em caixa e ficou acertado que o aumento seria concedido em outubro de 2016
No encontro, ficou definido que será promovida, até o fim de setembro, uma audiência pública na Câmara Legislativa para discutir a situação. A ideia é chamar representantes do Palácio do Buriti para que o GDF se posicione sobre o assunto. Sindicalistas reclamam que o Executivo ainda não confirmou se o aumento será aplicado. Paralelamente à audiência pública, as entidades sindicais farão assembleias nas respectivas bases.
O reajuste salarial foi aprovado ainda durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT) e deveria ter sido pago em três parcelas. Alegando não ter dinheiro em caixa, Rodrigo Rollemberg (PSB) disse, em outubro de 2015, que só poderia iniciar o pagamento em maio deste ano. Poucas semanas depois, se comprometeu a honrar o compromisso apenas em outubro deste ano. Mas agora, mesmo com o prazo se esgotando, o GDF ainda não se manifestou se conseguirá cumprir o acordado.
Em julho, integrantes do primeiro escalão distrital e técnicos do Buriti admitiram que a situação é preocupante. “Não há dinheiro suficiente. Para aplicar os reajustes, será necessária muita boa vontade do governador. Se ele pagar, haverá uma sequência de atrasos no pagamento do 13º, de pecúnias e até mesmo de fornecedores do GDF”, alertou um técnico da Secretaria de Fazenda.
Participaram da reunião desta terça (6) dirigentes do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen-DF), do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc-DF), do Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa do Distrito Federal (Sindsse-DF), do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran), do Sindicato dos Servidores da Administração Direta do DF (Sindireta), do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro), do Sindicato dos Médicos (SindMédico), e do Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde do DF (Sindvacs-DF).
Fonte: Metrópoles