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Sindicato dos trabalhadores rurais de Cristalina: acordo fechado e reunião no INCRA

Sindicato dos trabalhadores rurais de Cristalina: acordo fechado e reunião no INCRA

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cristalina (GO) teve duas importantes atividades na defesa da categoria nesta segunda-feira (29). A primeira delas foi uma reunião com a superintendente regional do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) do Distrito Federal e Entorno, Cláudia Farinha.

No encontro realizado na sede da instituição, a presidente do sindicato, Erenilda de Assis, e o presidente da Coopafrutti (Cooperativa do Agronegocio, Fruticultura, Irrigacao e Tecnologia), Aécio Aires, apresentaram as demandas dos trabalhadores prejudicados pelas barragens instaladas em assentamentos do Incra na região.

Primeira mulher a presidir o Incra da região, Cláudia Farinha tomou posse no ano passado com o compromisso de ouvir os agricultores familiares organizados e lideranças de movimentos sociais.

“Precisamos retomar a pauta da reforma agrária e da regularização fundiária no DF e Entorno para fortalecer a agricultura familiar, que é a grande responsável pela produção de alimentos saudáveis no nosso país”, destacou Claudia.

Na mesa: Aécio Aires, Erenilda Assis e Cláudia Farinha.

Em seguida, os líderes dos trabalhadores rurais conduziram uma assembleia geral extraordinária com mais de 500 trabalhadores presentes para a homologação de um acordo coletivo com a empresa 2 Marcos, com reajuste salarial e melhorias no banco de horas.

“Temos uma base de mais de 12 mil assalariados, sem contar os milhares de trabalhadores da agricultura familiar. Então esse acordo é apenas o primeiro de muitos que estamos lutando para assinar este ano, além de melhores condições de produção e trabalho para nossos agricultores familiares”, contou Erenilda.

De acordo com Aires, a empresa é um bom exemplo de um caso em que foi possível negociar e chegar a acordo, porém há muitas a região que se recusam a manter um diálogo com os representantes dos trabalhadores.

“Aqueles que não querem trabalhar com a gente não vamos desistir, vamos recorrer a todas as instâncias cabíveis para garantir os direitos dos nossos trabalhadores, inclusive com dissídios coletivos ajuizados”, afirmou.

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