Central dos Sindicatos Brasileiros

Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juscimeira realiza manifestação pelo fim dos atrasos nos salários

Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juscimeira  realiza manifestação pelo fim dos atrasos nos salários

Ato contou com a participação de mais de 220 trabalhadores da região

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juscimeira  (SISPJUS), Mato Grosso,  reuniu cerca de 220 servidores municipais, no dia 15 de junho, para reivindicar o fim dos atrasos salariais.

Os servidores fizeram uma passeata pela cidade com faixas reivindicando abertura de diálogo com a prefeitura para que não ocorra mais atraso nos vencimentos dos servidores. Segundo o presidente do SISPJUS, José Aparecido Romero, a categoria decidiu  paralisar as atividades por um dia devido aos atrasos salariais que ocorrem desde 2009.

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“Nós queríamos que o prefeito nos ouvisse e que o governo nos apresentasse uma proposta. Ontem a prefeitura se comprometeu a nos apresentar uma solução na quinta-feira, dia 18 de junho, para este problema que se arrasta há anos. O dia do nosso pagamento é o quinto dia útil, porém em muitos meses recebemos com até 29 dias de atraso. Isso não pode continuar”, disse.

20150616051958 (4)Wagner Oliveira, diretor jurídico do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo de Mato Grosso (SINPAIG), representou a CSB e a Federação dos Sindicatos dos Servidores Municipais do Mato Grosso (FESSPMEMT) na manifestação.  “A Central dos Sindicatos Brasileiros se põe sempre presente nas lutas dos sindicatos municipais, buscando melhores condições de trabalho aos servidores, e essencialmente a revitalização do sindicalismo na base.  A situação dos servidores de Juscimeira está insustentável. O salário de abril foi pago no dia 28 de maio. Um absurdo, mas o sindicato, a CSB e a FESSPMEMT,  unidos no propósito de lutar pelos trabalhadores, certamente resolverão a questão”, argumentou o dirigente.

Romero acredita que será possível chegar a um acordo com a prefeitura. “Nós temos inúmeras reivindicações, mas no momento só queremos receber nosso salário em dia.  Acredito que o governo esteja disposto a negociar após a manifestação. Mas já aviso que, caso não haja uma proposta para solucionar o problema, faremos uma greve por tempo indeterminado”, afirmou.