Entidade, que vai representar cerca de 400 profissionais, se filiou à CSB
Em Assembleia realizada na noite da última terça-feira (19), na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Romão, região norte de Minas Gerais, servidores municipais da cidade formalizaram a fundação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Romão. Com o objetivo de acabar com a precarização nas relações de trabalho, a entidade aproveitou a oportunidade e anunciou sua filiação à Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
Com a responsabilidade de representar os cerca de 400 servidores da cidade, a diretoria da entidade é composta pela presidente Sotéria D’Abadia Viana, vice-presidente Maria Cirlene Soares Rocha, a tesoureira Carolina Marques de Oliveira e a secretária Marilene Martins de Almeida.
De início, a entidade lutará pela elaboração de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e reivindicará por melhores salários, que apesar do último reajuste de 13%, ainda estão defasados.
Segundo o presidente da Seccional Minas Gerais da CSB, Cosme Nogueira, a entidade contará com todo apoio da Central, principalmente neste começo de trabalho.
“A região norte de Minas é uma região muito sofrida, muito explorada pelos políticos. Em São Romão, os servidores estão sofrendo com a precariedade na relação de trabalho com a prefeitura, além de estarem sem representatividade. A CSB vai dar todo apoio, principalmente neste início, para que a entidade comece a organizar sua documentação e seus primeiros encaminhamentos diante a administração municipal, para que assim, seus direitos sejam respeitados”, declarou Nogueira, que garante que essa ajuda mostra que a CSB é uma central sem fronteiras.
“No momento em que a CSB vai se consolidando em regiões onde os trabalhadores sofrem com precariedade, no momento em que a Central ajuda uma entidade a se constituir, o papel no engrandecimento moral é muito forte, pois ela está cumprindo aquilo que ela se propôs. A CSB desde que foi fundada se preocupa em fortalecer as entidades que já estão organizadas e as que ainda não tem representatividade. Essa é a consolidação da Central mostrando que é uma entidade sem fronteiras, nos interesses dos trabalhadores”, finalizou o presidente da CSB Minas Gerais.
