CSB tem trabalhado junto com o Sindpen-DF para que haja diálogo com o governo e as reivindicações sejam atendidas
Sindicatos de servidores públicos e trabalhadores de 18 categorias do Distrito Federal começaram hoje, 11 de março, a paralisação geral que irá durar de 24 horas. Mais de 10 mil servidores públicos protestaram em frente ao Palácio do Buriti. Eles fecharam, por horas, as seis faixas do Eixo Monumental, no sentido da antiga Rodoferroviária.
As categorias estão insatisfeitas com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pelo Ministério Público, que questiona reajustes salariais e de carreiras definidos em 2013. A ADI é contra os reajustes salariais de 33 categorias profissionais do governo do Distrito Federal.
De acordo Leandro Vieira, presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen-DF) e representante da CSB, na manifestação os servidores aprovam o estado de greve. “Essa paralisação é um aviso: caso o MP não retire a ADI, o Distrito Federal terá uma greve geral dos servidores”, disse Vieira. “Estamos protestando contra essa iniciativa do Ministério Público, que julgamos ser completamente equivocada, e pedindo que o governador resolva a questão”, afirma o sindicalista.
O presidente do Sindpen-DF contabiliza que cerca de 250 mil servidores serão prejudicados com a suspensão dos reajustes. “Hoje é um ato de repúdio e protesto contra a ação do Ministério Público. Isso tem deixado quase meio milhão de pessoas inseguras”, diz o dirigente, que contabiliza as famílias dos servidores das 33 categorias que foram contempladas com o reajuste.
Os trabalhadores atingidos pela ação são ligados às secretárias de Segurança Pública, Saúde, Cultura, Detran, Assistência Social e da Carreira Socioeducativa. Fiscais, auditores tributários e da Receita; administradores; agentes de vigilância ambiental e comunitários de saúde; servidores civis da administração direta e defensores públicos também sofrerão com a revisão dos reajustes salariais.