Central dos Sindicatos Brasileiros

Servidores do Distrito Federal preparam greve geral

Servidores do Distrito Federal preparam greve geral

CSB apoia luta dos trabalhadores contra os retrocessos salariais

Servidores do Distrito Federal ameaçam fazer greve geral a partir de segunda-feira, 5 de outubro. Representantes da categoria se reuniram com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), no dia 1º, para reivindicar o pagamento do reajuste salarial acertado com o governo anterior.

Na reunião, o governador fez a proposta de pagar o aumento salarial dos servidores públicos do DF em 1º de maio de 2016. “O governador ainda disse que isso era um tipo de presente para os trabalhadores. Claro que não aceitamos. Essa proposta é imoral e inaceitável, tendo em vista que existe uma lei que foi aprovada em 2013. Um governador que não respeita trabalhador e tenta dar calote não merece ter consideração por parte dos trabalhadores do DF e por toda a sociedade. Greve geral em Brasília! Brasília irar parar”, afirmou Leandro Allan Vieira, presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen-DF).

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O retrocesso no aumento dos salários irá atingir cerca de 150 mil trabalhadores de acordo com o Sindpen-DF. “Essa ação do governo do DF afeta diretamente a economia de Brasília, pois muitos trabalhadores comprometeram as suas rendas contando com esse reajuste. Além disso, o consumo e a movimentação da economia local devem diminuir e muito, porque com salários achatados ninguém compra. Não há mais negociação. Ou governo paga os reajustes ou os braços dos trabalhadores ficarão cruzados por tempo indeterminado”, afirmou o dirigente.

O não reajuste dos vencimentos dos servidores vai atingir trabalhadores de 32 categorias em todo o Distrito Federal. No dia 24 de setembro, servidores ligados às secretárias de Segurança Pública, Saúde, Cultura, Detran, Assistência Social e da Carreira Socioeducativa. Fiscais, auditores tributários e da Receita; administradores; agentes de vigilância ambiental e comunitários de saúde; servidores civis da administração direta e defensores públicos realizaram uma paralisação de 24 horas contra o retrocesso nos salários.