A paralisação da próxima terça-feira será feita com atraso do início do expediente em duas horas
(Juiz de Fora – MG) – Os servidores municipais de Juiz de Fora rejeitaram ontem (quinta-feira, 11 de junho), em assembleia na Sociedade de Medicina e Cirurgia, a proposta salarial apresentada pela Prefeitura e aprovaram nova paralisação de protesto na próxima terça-feira, dia 16. O Executivo ofereceu reajuste de 6,5% a partir de janeiro de 2016, incluindo ainda a recomposição inflacionária de maio a dezembro de 2015. Dessa forma, a Administração eliminou a proposta de abono de 3%, anteriormente anunciada para este ano e desconsiderou qualquer reajuste em 2015.
O Município sinalizou que poderá aceitar o adiantamento da data-base da próxima negociação para janeiro de 2016, condicionado ao aceite da proposta. Quanto ao valor do tíquete-alimentação, foi mantido o aumento de R$ 175 para R$ 190. A PJF se disponibilizou a realizar estudo para contemplar com o benefício os servidores que recebem até R$ 2.500, considerando o salário base e horas extras. Hoje o tíquete é pago apenas aos trabalhadores com remuneração de até R$ 1.329.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserpu), Amarildo Romanazzi, a paralisação da próxima terça-feira será feita com atraso do início do expediente em duas horas. “Estamos nos mobilizando nos setores de maior concentração de trabalhadores, como o Demlurb, Empav e Secretaria de Obras”, disse. A iniciativa do sindicato ocorre no mesmo dia da nova rodada de negociação com o Executivo, prevista para as 16h. Na sexta-feira, dia 19, ocorre uma nova assembleia da categoria, às 18h, na escadaria da Câmara Municipal.
A secretária de Administração e Recursos Humanos Andréia Madeira Goreske, afirmou que a Prefeitura está aberta ao diálogo e não está medindo esforços para resolver a situação da melhor maneira. “Tiramos o abono para que pudéssemos melhorar o reajuste, que antes era de 5,5% para 6,5%, mais o índice inflacionário. O prefeito já mostrou a dificuldade financeira que o Município está passando. Então, este ano, já deixamos registrada a dificuldade de dar o reajuste. Por isso, anteciparíamos a data base para janeiro, que é paga em maio. Estaríamos antecipando em quatro meses, o que seria positivo para o servidor.”
Fonte: Feserp-MG
Foto: Tribuna de Minas