Os servidores da urgência e emergência de Juiz de Fora (MG) decidiram manter a greve, iniciada no último dia 21 de dezembro, até, pelo menos, o dia 8 de janeiro – data da assembleia geral de todo o funcionalismo da cidade.
Reunidos na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF), na manhã desta quinta-feira (3), os profissionais da saúde decidiram também reforçar e aumentar o leque de reivindicações. Eles querem, além do pagamento do décimo-terceiro salário (principal motivo da paralisação): garantia do pagamento no último dia do mês (como era até bem pouco tempo); processo seletivo interno; a incorporação da penosidade à aposentadoria; mais diálogo com a Administração Municipal e regularização das horas extras.
“É importante que seja mantida a escala mínima de 30% (de trabalhadores no setor) e a assinatura do ‘ponto paralelo’, que, no entanto, só pode ser feita no dia e no local de trabalho”, lembrou a diretora de Saúde do SINSERPU-JF e funcionária do HPS (Hospital de Pronto-Socorro) Deise da Silva Medeiros.
A assembleia desta quinta-feira contou com a presença de vários diretores do SINSERPU-JF e foi conduzida pelo presidente da entidade Amarildo Romanazzi, que anunciou que nesta sexta-feira (4), às 11h, o Forum Sindical se reúne com o prefeito Antônio Almas (PSDB), para discutir o impasse em torno do pagamento do funcionalismo. Uma comissão de trabalhadores da Urgência e Emergência foi designada para comparecer à Prefeitura no momento da reunião.
Fonte: Feserp-MG