Em novo dia de paralisação, os servidores da AMAC/JF (Associação Municipal de Apoio Comunitário de Juiz de Fora) realizam, nesta quinta-feira (8 de março), mais um ato de protesto contra o processo de Chamamento Público, com editais que estão desfigurando a assistência social no município. A manifestação começa às 10h, no Parque Halfeld (centro da cidade). As críticas são de que o processo, cheio de irregularidades, vem beneficiando uma entidade de Belo Horizonte, a ADRA/Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais Sudeste Brasileira, em detrimento de entidades tradicionais de Juiz de Fora – e não só a AMAC. Abrigo Santa Helena, Gedae, Grupo Semente e Instituto Dom Orione, entre outros, também estão sendo prejudicados. Na última manifestação, no último dia 22 de fevereiro (foto), os participantes pediram, além da revisão dos editais, a exoneração do secretário municipal de Desenvolvimento Social, Abraão Gerson Ribeiro. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF) vai aproveitar a reunião do funcionalismo para fazer uma Assembleia específica para os servidores da AMAC. Na pauta, a ausência do reajuste dos salários pelo IPCA do ano passado, a transferência do pagamento, do último dia do mês para o quinto dia útil do mês subseqüente, e a forma desrespeitosa que a direção da AMAC e a Administração Municipal, prefeito Bruno Siqueira (MDB), vem tratando a categoria. Criada em 1985, pelo então prefeito Tarcísio Delgado, a AMAC/Juiz de Fora virou referência nacional e ganhou vários prêmios em razão dos programas desenvolvidos: “Pró-Idoso”, “Bom de Bola, Bom de Escola”, “Centro de Referência do Cidadão de Rua”, “Menina Artesã”, “Pequeno Jardineiro”, “Casa Abrigo”.
Fonte: FESERP/MG