Entidades e senadores definiram nesta quarta-feira (17) estratégias para barrar a proposta
Em reunião realizada nesta quarta-feira (17), na liderança do PMDB no Senado, as centrais sindicais e os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Katiane Abreu (PMDB-TO), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Paim (PT-RS), junto com o deputado Bebeto Galvão (PSB-BA), definiram ações para mais uma tentativa de barrar o texto em tramitação da reforma trabalhista.
O encontro foi marcado pela rejeição da possibilidade de envio, pelo Poder Executivo, de Medida Provisória (MP) que disponha sobre o assunto. Todos os presentes concordaram que o melhor caminho é que as modificações sejam incorporadas por emendas constitucionais.
De acordo com o presidente da FESERP/MG e secretário de Formação Sindical da CSB, Cosme Nogueira, o senador Renan Calheiros comprometeu-se a atuar contra a matéria dentro da bancada governista. “O parlamentar entende que não pode aprovar um projeto contra a vontade popular”, explicou o dirigente da Central.
“A CSB rechaça o projeto da reforma trabalhista porque é um retrocesso. O centro da discussão é a retirada de direitos. Estamos abertos ao diálogo”, afirmou Nogueira.
As entidades continuarão mobilizadas no corpo a corpo com parlamentares e nas ruas. Além da greve geral realizada no dia 28 de abril, já está marcada para o dia 24 de maio uma grande mobilização das centrais sindicais e dos trabalhadores, em Brasília, contra os projetos da reforma trabalhista e da Previdência.