Um encontro, na manhã desta segunda-feira (7), reuniu diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF) e o prefeito municipal Antônio Almas (PSDB) para tratar da situação da EMPAV. Na ocasião, os sindicalistas fizeram todo o histórico dos últimos anos da empresa de pavimentação de Juiz de Fora apontando, prioritariamente, a má gestão como responsável pelo quadro atual – de crise financeira e falta de perspectivas.
“O balancete de 2012 mostrava que havia créditos na planilha da empresa, só que nos últimos quatro anos a situação se deteriorou”, resumiu o presidente do SINSERPU-JF, Amarildo Romanazzi, que apontou alguns motivos para tal estado de coisas
“A EMPAV virou uma ‘barriga de aluguel’ contratando para vários outros departamentos da Prefeitura e 85% do quadro de pessoal da empresa é formada por comissionados”, exemplificou. Além disso, ele apontou o contra-senso de algumas ideias divulgadas pelo novo presidente da EMPAV: “Desde que assumiu ele só fala em construir uma segunda usina (de produção asfáltica), mas todo mundo sabe que não há insumos nem para tocar a primeira usina”, explicou.
Estiveram presentes na reunião, Além de Antonio Almas e Amarildo Romanazzi, o presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira, o secretário municipal de Governo Carlos Alberto Ramos de Faria, os diretores do SINSERPU-JF Vanilson Gomes de Oliveira, Joaquim Tavares de Souza, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva e Deise da Silva Medeiros e seis trabalhadores da EMPAV.
Na reunião, o SINSERPU indicou Vanilson Oliveira e Francisco da Silva para integrar a comissão criada em dezembro, pela Prefeitura, para estudar o assunto.
“Queremos alguém do Sindicato nesse grupo de trabalho e o prefeito disse, que nesse primeiro momento, essa comissão é apenas administrativa (interna), mas vamos insistir e estamos à disposição para colaborar”, disse Amarildo Romanazzi, que informou ainda ter entregue ao Chefe do Executivo cópias de denúncias sobre a situação feitas recentemente pelo SINSERPU-JF no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Estado.
Fonte: Feserp-MG