Na última sexta-feira, 14, os professores da rede pública de Minas Gerais realizaram assembleia e decidiram, por unanimidade, manter a greve deflagrada na terça-feira, 11.
Dentre as principais reivindicações do movimento grevista, estão o pagamento integral do 13º salário, a valorização salarial, assim como o cumprimento do piso, previsto pelas leis estadual 21.710/2015 e federal 11.738/2008.
Questões como como o alto volume de demissões no Programa Escola em Tempo Integral, a municipalização de escolas estaduais e a fusão de turmas também são pautas que vêm preocupando os professores.
Além disso, as lideranças representantes da categoria, fizeram críticas à postura fechada ao diálogo, adotada pelo governador Romeu Zema (Novo-MG).
Junto com a paralização, também serão feitas passeatas para levar o assunto ao restante da população. Conversas e reuniões com os pais dos alunos, visando o esclarecimento dos fatos, também ocorrerão. A realização de tais eventos se deve a compreensão das lideranças sobre a necessidade levar a opinião público a apoiar a pauta dos professores.
Por fim, será realizada uma nova assembleia, na próxima quinta-feira, 20, para planejar os próximos passos do movimento grevista.