Portuários do Ceará fecham pauta para negociação coletiva

Segundo presidente do sindicato, a proposta tem 20% de reajuste mais redução de penalidades

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços de Capatazia Portuária nos Terminais Públicos e Privados do Estado do Ceará (Sindcapataziace) aprovou, após reunião realizada na última quarta-feira (6), na sede da entidade, em Fortaleza (CE), a proposta de pauta que seguirá a negociação coletiva com o operador portuário.

Com convenção coletiva válida por dois anos e atrasada desde junho de 2017, o presidente do Sindcapataziace, José Ribamar dos Santos Filhos, acredita que as negociações não serão fáceis. “A porcentagem que estamos levando para o operador portuário é de 20%. Com a inflação dos últimos três anos na casa dos 10,5%, está dando um total de 9,5% de ganho real. Este é o principal item da negociação, mas estamos lutando também pela redução das penalidades, que acontecem por questão de faltas dos trabalhadores”, declarou Ribamar.

A Seccional Ceará da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) tem é representada nas reuniões pelo seu presidente Francisco Moura, que também fará parte das negociações com o patronal. Este acompanhamento próximo da Central tem sido importante para o sindicato na hora de negociar.

“A CSB tem nos apoiado de diversas formas, como nos informando os índices e tendo o presidente da Seccional nos acompanhando nas negociações. Isso é muito importante, pois quando vamos para uma negociação desta e dizemos que a Central vai com a gente, o peso muda”, disse o presidente.

Moura garantiu para a entidade apoio incondicional na luta pelos índices propostos pela categoria.

“A CSB vai fazer parte da mesa de negociação e seremos mais um suporte em defesa do trabalhador para que consiga o reajuste que estão pedindo ao patronal. A CSB vai estar ao lado defendendo os trabalhadores e a proposta do sindicato junto ao patronal. A CSB vai estar sempre politicamente e juridicamente ao lado do sindicato, caso vá para dissidio coletivo”, finalizou Moura, que também é vice-presidente da Executiva Nacional da Central.

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