Paralisação Nacional – Acompanhe a cobertura em tempo real

Em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária, trabalhadores e dirigentes sindicais se manifestam por todo o País, nesta sexta-feira (30), pela rejeição do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017 e pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 no Congresso Nacional. Considerados as maiores ameaças aos direitos dos cidadãos brasileiros e à organização do movimento sindical desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, atualmente, ambos os textos tramitam no Senado e na Câmara dos Deputados respectivamente. A mobilização é mais uma ação conjunta entre as centrais sindicais, que já promoveram uma Greve Geral em abril e a Marcha em Brasília no mês de maio.

Veja aqui a galeria de fotos das mobilizações pelo Brasil

Acompanhe a cobertura em tempo real:

16h55 – Faixas com “Não às reformas da Previdência e trabalhista”, “Diretas Já!” e “Luta por moradia, educação, saúde” tomam a Avenida Paulista (SP). Protesto já bloqueia os dois sentidos da via até a Rua Peixoto Gomide.

15h35 – Na Avenida Paulista (SP), manifestante começam a se concentrar no vão do MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand) para ato contra as reformas.

14h00 – De manhã até a tarde, cerca de 10 mil trabalhadores e dirigentes sindicais realizaram passeata em Juiz de Fora (MG). Os manifestantes percorreram a Avenida Francisco Bernardino e a Avenida Rio Branco. Ainda houve bloqueio da BR-267, altura do km 120, pela manhã e concentração na Praça da Estação. “Hoje, dia 30 de junho, Juiz de Fora ficou verde, verde de esperança, verde de CSB”, contou Cosme Nogueira, secretário de Formação Sindical da Central.

13h39 – Agora, todas as entradas à cidade de Chapecó (SC) da BR 282 estão bloqueadas. Em Porto Velho (RO), 3 mil pessoas protestam nas três caixas d’água.

13h35 – Inicia a marcha unificada da CSB/RS com as demais centrais e movimentos sociais.

13h34 – Em Goiás, representantes e dirigentes sindicais se reuniram das 3h30 até as 8h em frente aos portões do Eixo Anhanguera 001, bloqueando a saída da principal linha de ônibus da capital Goiânia. O Ato foi totalmente pacífico segundo o vice-presidente da CSB Sandro Jadir Albuquerque. “A população de Goiânia demonstrou sua insatisfação. O transporte público parou durante toda a manhã e a CSB esteve presente na mobilização, mostrando a insatisfação com  as propostas de reformas do governo. Aqui no estado, a Central tem participado juntamente com as outras entidades desse processo de resistência e conscientização dos trabalhadores”, relatou Albuquerque. 

12h40 – No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, aeroportuários e funcionários da Anvisa protestam contra as reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo federal. 

12h16 – Manifestações e passeatas tomam as ruas do centro e da zona sul da capital do Rio de Janeiro. Manifestantes interditam a Rua Pinheiro Machado. Funcionários e professores da UERJ, o Sindicato dos professores do município e Colégio São Vicente de Paula participam dos protestos.

12h00 – Centenas de trabalhadores, mobilizados pelas centrais sindicais, fazem manifestação em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo, na Rua Martins Fontes, na capital paulista.

11h57 – No Paraná, milhares de manifestantes protestam em Curitiba e em cidades do interior. Houve mobilizações de metalúrgicos, coletores de lixo e bancários com o fechamento de 39 agências na capital do estado e em São José dos Pinhais. A BR 476, a BR 153, na altura de General Carneiro, o município de Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel e Francisco Beltrão também foram palco de manifestações.

11h54 – Desde as 8h30 da manhã, manifestação na Praça Cívica, em Goiânia (GO), segue firme.

11h44 – Neste momento, cerca de 30 mil trabalhadores protestam em Belo Horizonte (MG). Para Antonieta de Faria (Tieta), secretária da Mulher Trabalhadora da CSB, “a luta se faz nas ruas, por isso a CSB e o SISIPSEMG está fazendo da luta a força dos trabalhadores”.

11h14 – No Espírito Santo, 8 mil trabalhadores seguem mobilizados. Entre as categorias presentes na manifestação, metalúrgicos, professores e trabalhadores da área da saúde aderiram à paralisação. “Nós viemos aqui mostrar para os senadores do estado que estamos atentos com o que ocorre em Brasília. Não queremos a retirada de direitos e nem o fim dos sindicatos”, afirma Jorge Antonio Nascimento, secretário dos Servidores Públicos da CSB.

10h59 – Em Fortaleza (CE), mais de 50 mil manifestantes continuam na rua. De acordo com o vice-presidente da CSB, Francisco Moura, “a Central está colocando o povo na rua contra os desmandos deste governo ilegítimo, que serve apenas aos interesses dos empresários e banqueiros”. “Não à reforma trabalhista e da Previdência!”, reivindica.

10h50 – Acontece agora protesto de trabalhadores em Porto Alegre (RS).

10h37 – Manifestante interditam Rua Martins Fontes (SP).

10h35 – Passeata tomas as ruas de Tupã (SP) em defesa dos direitos dos trabalhadores rurais. Sob a liderança do 1º secretário dos Trabalhadores Rurais da CSB, Paulo Oyamada, profissionais do campo pedem a rejeição de ambas as reformas propostas pelo governo.

10h00 – Cerca de 2 mil trabalhadores protestam na Praça Ari Coelho, em Campo Grande (MS). Segundo o 1º secretário de Finanças da CSB, José Lucas da Silva, manifestação “representa os interesses de todos os brasileiros”. Ocorre também manifestação em Juína (MT).

9h51 – CSB/PA fecha Avenida Presidente Vargas, em Belém. De acordo com o 2º secretário de Saúde da Central e presidente do Sindicato dos Veterinários do Pará, João Alberto Modesto Rodrigues, manifestante reivindicam “derrubada das reformas trabalhista e previdenciária”.

9h35 – Desde as 6h da manhã, mais de 2 mil trabalhadores e trabalhadoras protestam na cidade de Bauru e região (SP) em frente à Câmara de Vereadores do município. Sob a liderança do SEAAC – Bauru, manifestante também realizaram uma passeata pela Avenida Rodrigues Alves em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários do povo brasileiro. Segundo o presidente do Sindicato, Lázaro José Eugênio Pinto, o protesto é um “ato de repúdio da classe trabalhadora contra o governo”.

9h05 – Manifestantes reúnem-se na Praça 9 de Julho em Presidente Prudente (SP). Ao longo do dia, também haverá passeata pelas avenidas da cidade até o Ministério do Trabalho.

9h00 – Acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos é bloqueado por manifestantes contra a aprovação das reformas.

8h45 – Trabalhadores interditam entrada do Porto do Itaqui em São Luís, capital do estado do Maranhão.

8h00 – Em Sorocaba (SP), os manifestantes caminharam pelas ruas da cidade e estão concentrados na Praça Coronel Fernando Prestes, no Centro. Os dirigentes sindicais e vereadores da cidade alertam a população sobre as ameaças aos direitos trabalhistas propostas pelas reformas do governo.

7h50 – Em Guarulhos, sindicalistas do Sindvestuário realizam panfletagem nos terminais de ônibus dos bairros do Taboão e Pimentas. A categoria reivindica a retirada dos projetos das reformas trabalhista e previdenciária da pauta do Congresso e eleições diretas para a eleição de um novo presidente da República.

7h35 – Ato da Avenida Vermelha, no Rio de Janeiro, é dispersado por repressão da Tropa de Choque do estado. Alguns manifestante foram atingidos por balas de borracha.

7h35 – Profissionais do setor de Tecnologia da Informação de São Paulo manifestam-se em frente às empresas. Conduzidos pelo Sindpd e a CSB, os protestos tiveram adesão de 50% dos funcionários no SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados) e 90% da categoria também paralisou na BB Cobra Tecnologia, empresa de TI do Banco do Brasil.

7h00 – Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) interditam a Avenida Washignton Luís, próximo ao Aeroporto de Congonhas (SP), enquanto manifestantes também bloqueiam uma das entradas da Universidade de São Paulo (USP). Ainda há protestos na Rodovia Régis Bittencourt, no Km 274, sentido São Paulo, em Taboão da Serra; na Marginal Pinheiros, sentido Castello Branco; na Estrada Turítsica do Jaraguá, sentido bairro, altura do número 358 e na Avenida São João, onde houve repressão por parte da Polícia Militar, que jogou bombas de gás contra os trabalhadores.

6h55 – Sindicalistas e trabalhadores se dirigem à Praça da Bandeira, em Fortaleza, Ceará, sob os lemas “Eleições gerais, já!” e “Juntos somos mais fortes!”.

6h30 – Iniciam manifestações no Rio de Janeiro. Há bloqueios na Avenida 20 de Janeiro, na chegada ao aeroporto do Galeão; parcialmente na Linha Vermelha, na Avenida Brasil e na Avenida Lobo Júnior. Também acontece protesto em frente à estação de Niterói das barcas que ligam a cidade ao Rio.

6h15 – Metrôs e ônibus paralisam em Brasília. Bancários e professores também aderem à mobilização.

6h05 – Em Belo Horizonte (MG), metrôs e escolas estaduais e municipais estão fechadas. Pela manhã, houve bloqueio com queima de pneus na Av. Cristiano Machado e protesto no município de Contagem. Já em Salvador (BA), rodoviários bloquearam o tráfego na Avenida Antônio Carlos Magalhães e sindicalistas também interditaram acessos ao Polo Industrial de Camaçari, na região metropolitana.

6h00 – Trabalhadores bloqueiam a Rodovia Anchieta, sentido São Paulo, no km 16, em São Bernardo do Campo.

5h58 – Com pneus, manifestantes iniciam interdição da BR 101, na altura do Km 7 da rodovia. Local está localizado no município de Viana, Espírito Santo.

5h00 – Contra as reformas propostas pelo governo, manifestantes interditam a rodovia BR 293, na cidade de Candiota (RS). A BR 386, na altura do município de Sarandi (RS), também foi bloqueada por queima de pneus.Em Santa Catarina, um grupo bloqueou totalmente a rodovia BR 470, em Navegantes.

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