A CSB, bem como seu presidente, Antonio Neto, condenam os atos e se solidarizam na luta por igualdade e respeito
O ano é 2017. Ainda assim, na última segunda-feira, 25, moradores de Blumenau, em Santa Catarina, presenciaram um retrocesso estarrecedor. Cartazes espalhados pelas ruas da cidade traziam a figura de um membro do movimento neonazista Ku Klux Klan, cujos primeiros atos violentos contra líderes afro-americanos datam de 1860.
Exposta em postes e residências, a frase “Negro, comunista, antifa e macumbeiro. Estamos de olho em você” tinha como alvo o ativista e advogado Marco Antônio André, cuja militância na área jurídica é voltada para as questões sociais.
Atos racistas, bárbaros e covardes como este evidenciam uma derrocada alarmante, deixando para trás séculos de batalhas e conquistas. Enquanto o mundo observa atônito crises de fundo político e econômico, cresce o ceticismo nas instituições e nos representantes do povo. Sob essa perspectiva distorcida, é inadmissível que movimentos extremistas ganhem força, acentuando a perseguição às minorias e promovendo a violência.
Diante dos atos marginais praticados contra Marco, que incluem crimes de racismo, intolerância religiosa, dano ao patrimônio e ameaça, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) reafirma seus princípios de luta, igualdade e justiça, e repudia não apenas o caso ocorrido em Blumenau, mas toda e qualquer ação cruel, supressora e intimidadora, que fira e macule os direitos humanos.
Baseados na construção de um Brasil igualitário e justo para todos, a CSB, bem como seu presidente, Antonio Neto, se solidarizam ao companheiro Marco Antônio André. Não apenas por sua militância e ativismo, mas fundamentalmente como cidadão e ser humano.
É impreterível que o caso seja devidamente investigado e seus autores punidos. A conscientização e o respeito a todas as pessoas, independentemente de cor, religião, gênero e etnia é crucial e deve ser pregada incansavelmente.
Antonio Neto
Central dos Sindicatos Brasileiros