Em uma profissão com alguns perigos e muitas inconstâncias, as mulheres taxistas convivem diariamente com momentos bons e ruins
Cirleuda começou a trabalhar de taxista aos finais de semana incentivada pelo namorado João que à ensinou a dirigir. Hoje com 19 anos de praça e muitas conquistas se considera uma pessoa muito feliz em ter conquistado seus sonhos e ter sua família.
Relato feito pela taxista CIRLEUDA
“É sempre muito rápido, mas uma vez uma passageira falou assim “segue aquele carro que só quero ver com os próprios olhos a traição do meu marido”. Eu só falava para ela desistir. mas ela não aceitava. Então continuamos a perseguir o marido, ele parou em um certo local e pegou uma moça, ai ela começou a chorar, eu tentando de tudo para ela desistir. mas ela continuou a ser durona, então parei o carro e dei muitos conselhos a ela, ai ela chorou muito .mas não desistiu, então o carro entrou num motel ai eu parei e disse a ela que era hora de parar pois ela estava muito nervosa. e suas atitudes na hora poderia lhe prejudicar mas ela resolveu entrar…”
A história contada por Cirleuda é apenas uma entre inúmeras que acontecem diariamente com as taxistas no Brasil inteiro. Trabalhando durante o dia ou de noite, tais profissionais são testemunhas ocultas da rotina urbana, confessionários anônimos de passageiros atribulados. A taxista CIRLEUDA sintetiza e define com precisão o que é ser taxista. Em uma profissão com alguns perigos e muitas inconstâncias, as mulheres taxistas convivem diariamente com momentos bons e ruins. Tendo que enfrentar não só seus próprios problemas como também os dos passageiros, acabam entrando, de alguma forma, na vida de seus clientes.
Fonte: Sinditaxi