CSB participa da organização do evento na cidade mineira, que ocorrerá no dia 1º de maio
Em comemoração ao dia do trabalhador, a cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, realizará no dia 1º de maio a Festa do Trabalhador. O evento acontecerá na Praça Antônio Carlos, das 8h às 20h.
A abertura oficial será às 8h30, com a Banda PM. Em seguida, haverá um ato ecumênico. A CSB está participando ativamente da organização da festa, que conta com cerca de 50 sindicatos envolvidos.
O evento aliará prestação de serviço – como aferição de pressão arterial, testes de glicemia, aplicação de flúor, ações educativas de combate à dengue e a presença do Procon Móvel – a apresentações de grupos de dança.
Haverá intervenções de dirigentes sindicais. A CSB será representada por Cosme Nogueira, diretor da Central. Jairo Cesar Rodrigues (o show de bola) e Regis José de Oliveira representam a entidade na comissão organizadora.
Além da comemoração pelo dia do trabalhador, o evento é a oportunidade de convocar o movimento sindical para reivindicar os direitos das categorias e incentivar a paz na região, que vem sofrendo com a violência.
Para Cosme Nogueira, eventos como a Festa do Trabalhador são importantes para alicerçar o trabalho de crescimento da Central em Minas Gerais. “Será um momento propício para que possamos apresentar à sociedade de Juiz de Fora e região o trabalho da Central na defesa dos direitos dos trabalhadores”, defendeu o dirigente.
![A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), junto à sua Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora, expressa seu repúdio e indignação com a fala do deputado federal Gustavo Gayer, do PL de Goiás, a respeito da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Em uma postagem em suas redes sociais, o parlamentar sugeriu que a ministra, que assumiu uma pasta cuja função é fazer a articulação entre governo e Congresso, estaria sendo “oferecida” por Lula aos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, como “um cafetão oferece uma GP [garota de programa]”.
Ele acrescentou ainda que havia imaginado a ministra, seu marido e deputado federal, Lindbergh Farias (PT-RJ), e Alcolumbre “fazendo um trisal”.
É inaceitável que esse tipo de discurso continue a ser parte da política e que alguém eleito para trabalhar pela melhoria da vida do povo use sua posição pública para reforçar a antiga ideia misógina de que uma mulher precisaria se portar como “uma GP” para fazer seu trabalho junto a seus pares homens.
Para piorar, o comentário foi feito em pleno Mês da Mulher, em que figuras públicas deveriam ter a responsabilidade de promover o respeito às mulheres, que ainda hoje sofrem violência física e verbal, ganham salários menores e têm sua competência profissional questionada muitas vezes apenas por serem mulheres. Em vez disso, o deputado alimenta uma cultura que gera o ciclo de desrespeito e desigualdade o qual ele teria o dever de combater.
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