Professora abordou os aspectos da personalidade feminina durante Encontro da Mulher Trabalhadora da CSB
A professora Giovanna Badaró, especialista em ludicidade, palestrou sobre os múltiplos papéis da mulher na sociedade. De forma descontraída, a palestrante apresentou, durante o Encontro da Mulher Trabalhadora da CSB, as características intrínsecas ao perfil feminino.
“As mulheres são seres singulares, indivíduos com uma capacidade de gerar outra vida”. Esta singularidade, segundo Giovanna, define a personalidade, que é um conjunto único de caraterísticas que determina um padrão de pensar, sentir e agir.
Dentro do conceito de múltiplos papéis desempenhados pelas mulheres, a professora abordou a questão que ela chama de “o ser criativo”. “Quando eu falo em inspiração, eu falo em criatividade. A criatividade é inerente ao ser humano. Pode e deve ser desenvolvida durante toda a nossa trajetória”, explicou sobre a estratégia de aplicar a inspiração para o conhecimento e a obtenção de uma vida mais digna. “A mulher com múltiplos papéis precisa de inspiração e transpiração”, completou.
Durante a palestra, Giovanna Badaró fez intervenções junto às dirigentes para conhecer as sindicalistas e exemplificar casos práticos que ilustrassem seus conceitos teóricos. Além disso, a professora promoveu uma dinâmica, que proporcionou a interação entre as participantes.
Segundo Giovanna, nas relações humanas, para conquistar o autoconhecimento, é preciso perceber as pessoas. “Precisamos começar a observar. Lembrem-se de observar o outro de maneiras diferentes. Estamos olhando muito para nosso umbigo, porque acordamos cedo e temos de dar conta dos problemas, e isso não nos favorece. Estamos esquecendo mais do outro do que deveríamos”, destacou.
A chamada “cultura do pessimismo” foi lembrada pela palestrante como tudo aquilo que paralisa e faz as pessoas estarem nos lugares onde elas não devem estar. “Afaste pensamentos negativos. Vamos trancar o que não nos favorece”, convocou Giovanna.
Fazendo uma crítica ao estereótipo, ela deu exemplo de uma propaganda publicitária que questionava as mulheres com a seguinte indagação: “Neste verão, você quer ser sereia ou baleia?”. A professora elencou todos os motivos que a sociedade, em protesto contra a propaganda, elencou para que a mulher desejasse ser a baleia, como a importância para o ecossistema marinho e a possibilidade de gerar filhotes.
E finalizou: “Temos de ampliar as sensibilidades, é preciso estar alerta. A felicidade é uma habilidade que se aprende. Precisamos ter visão, determinação, persistência e entusiasmo. A gente prefere ser feliz”, finalizou a palestrante.