Central dos Sindicatos Brasileiros

Oficiais de justiça celebram criação de Frente Parlamentar em defesa da categoria

Oficiais de justiça celebram criação de Frente Parlamentar em defesa da categoria

Oficiais de justiça de todo o Brasil celebraram nesta quarta-feira (8) o lançamento oficial da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Oficiais de Justiça na Câmara dos Deputados. A frente foi criada após um intenso trabalho conjunto entre as três federações representantes da categoria no país.

A CSB foi representada por sua filiada Fesojus (Federação das Entidades Sindicais de Oficiais de Justiça do Brasil), na figura do presidente João Batista Fernandes, que compôs a mesa da cerimônia de lançamento.

Também fizeram parte da mesa o presidente da Frente, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), que também é oficial de justiça, o vice-presidente do grupo, deputado Coronel Meira, a presidente da Fenassojaf (Associação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais), Mariana Liria, e o presidente da Afojebra (Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil), Mário Medeiros Neto.

Os representantes da categoria ressaltaram a importância de unir toda a categoria em torno da luta por mais reconhecimento e segurança para os oficiais de justiça, que Meira definiu como os profissionais que representam a ligação entre a Justiça e a sociedade, pelo contato que esses trabalhadores têm com a população.

Dentre as pautas que os sindicatos defendem, estão questões relacionadas ao risco da atividade, já que muitas vezes esses profissionais sofrem hostilidade no exercício de suas tarefas, e investimento em ferramentas e tecnologias que aprimorem a inteligência processual, garantindo mais qualidade e eficiência tanto para os trabalhadores, quanto para a população.

O deputado Ricardo Silva lembrou que também é necessário vigiar e impedir a aprovação de projetos que possam trazer prejuízos ou mais riscos aos oficiais de justiça.

Ele citou o exemplo de um projeto que possuía uma emenda que previa a desjudicialização da execução civil e que tinha o mesmo teor do PL 6.204/19, que retirava atribuições dos oficiais de justiça e permitia que execuções fossem feitas por cartórios extrajudiciais.

“Algumas propostas que tramitam no Congresso são muito ruins, não apenas para os oficiais, como para a população. Foi graças à mobilização das entidades representativas dos oficiais de justiça que conseguimos barrar esse projeto”, disse.

Fotos: Imprensa CSB

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