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Presidente da CSB-CE, Moura Taxista celebra lançamento da Frente Parlamentar do Táxi

Presidente da CSB-CE, Moura Taxista celebra lançamento da Frente Parlamentar do Táxi

Presidente da CSB no Ceará e vereador em Fortaleza, Francisco Moura, conhecido como Moura Taxista, representou a central no lançamento da Frente Parlamentar do Táxi no Congresso Nacional na noite desta segunda-feira (17), acompanhado pelo assessor especial da CSB para assuntos parlamentares, Ernesto Pereira.

O colegiado que reúne deputados e senadores aliados da categoria será presidido pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ). Ele falou que o trabalho da Frente deve começar mapeando os projetos já existentes no Congresso que a categoria tem interesse que avancem, para aprimorá-los se necessário, definir a urgência e articular a tramitação.

Além disso, segundo o presidente, é necessário identificar também aqueles que podem prejudicar os taxistas e prestar atenção caso comecem a avançar.

“Estou muito orgulhoso e honrado de ser presidente desta frente. Construí uma história de convívio e luta política com essa categoria mesmo não sendo taxista. Sou muito grato aos taxistas do meu estado. Tenho absoluta convicção de que se eu estou aqui como deputado é por causa da força e da mobilização dos taxistas”, afirmou.

Moura, que também é presidente do Sinditaxi-CE, contou estar muito animado e esperançoso com as possibilidades abertas pela Frente Parlamentar do Táxi e defendeu que o deputado Pedro Paulo é o nome ideal para liderar o trabalho devido à sua história de militância com a categoria.

“A criação dessa frente vai abrir um novo momento para o sistema de táxi no Brasil, com deputados de vários partidos e pensamentos diferentes, mas que não nossos amigos e nossos aliados. Também falo como representante da CSB, que nunca mediu esforços para apoiar a luta do táxi, com o presidente Antonio Neto a nível nacional, que estamos muito animados com essa frente.”

O líder da CSB-CE destacou que uma das grandes urgências da categoria é conquistar o direito a hereditariedade, ou seja, que o taxista possa transferir seu registro na Prefeitura para seu filho ou outro herdeiro nomeado quando quiser ou falecer.

“O doutor Roberto Marinho faleceu e a família Marinho continua passando de um para o outro a concessão [da TV Globo], ninguém foi lá no Ministério das Comunicação entregar a concessão. O empresário de ônibus, quando deixa o planeta, não conheço nenhum filho nem nenhuma viúva que entregou a concessão da linha. Então por que o taxista, que só tem direito de ter um táxi, quando vai para o plano eterno, a prefeitura tem que tomar o pão de cada dia da família?”, argumentou.

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