Central dos Sindicatos Brasileiros

FNO participa de evento do CNS que discute Projeto de Lei que flexibiliza regras para Planos de Saúde

FNO participa de evento do CNS que discute Projeto de Lei que flexibiliza regras para Planos de Saúde

A FNO – Federação Nacional dos Odontologistas, representada pelo cirurgião dentista, Dr. José Lacet, participa do Seminário “Planos de Saúde e o Papel do Controle Social na Garantia da Saúde como Direito Humano”.

O evento, do Conselho Nacional de Saúde, acontece nestes dias 4 e 5 de junho em Brasília-DF e discute PL que flexibiliza regras para os Planos de Saúde.

A legislação que rege os planos de saúde pode mudar, trazendo prejuízos para a população que recorre às empresas privadas de saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS), que vem sendo fragilizado desde 2016. Por isso, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) vai debater a saúde suplementar e o Projeto de Lei nº 7.419/2006 no seminário “Planos de Saúde e o papel do Controle Social na garantia da saúde como direito humano”. O evento acontece nesta terça (5/06), às 14h, na sede do CNS. A participação é aberta ao público e será transmitida na página de facebook do conselho.

A realização do seminário é mais um esforço do CNS, por meio da Comissão Intersetorial de Saúde Suplementar (Ciss) na defesa SUS público, universal e de qualidade, mobilizando a sociedade brasileira. O evento, que vai contar com a presença de parlamentares, especialistas e conselheiros nacionais de saúde é também uma etapa preparatória para a 16ª Conferência Nacional de Saúde, agendada para 2019 como um grande ato em defesa da saúde e da democracia.

Convidados: Frente Parlamentar Mista em Defesa do SUS; Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Conselho Nacional de Saúde, Coordenadora e Coordenadora Adjunta da Comissão Intersetorial de Saúde Suplementar do CNS,  Presidentes das comissões: de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e de Legislação Participativa (CLP), de Seguridade Social e Família (CSSF),  de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (Cidoso).

Mediadora: Carolina Abad e Shirley Morales (Conselheiras Nacionais de Saúde-CNS);

Debatedores: Ana Carolina Navarrete – IDEC; Heleno Rodrigues Corrêa Filho (Centro Brasileiro de Estudos de Saúde – CEBES; Conselheiro Nacional de Saúde-CNS);

A seguir, as principais críticas do CNS e outras entidades.

  • 1 – Introdução do princípio da “segmentação”, que deve liberar a venda de planos segmentados, também chamados “acessíveis” ou “populares”;
  • 2 – Redução de coberturas e diminuição do rol de procedimentos médicos e tratamentos que hoje são obrigatórios;
  • 3 – Alteração no Estatuto do Idoso e volta dos reajustes das mensalidades de planos de saúde por faixa etária após 60 anos de idade;
  • 4 – Vários benefícios e vantagens para as empresas de planos de saúde, incluindo diminuição no valor das multas;
  • 5 – Mudança da lógica do ressarcimento das empresas ao SUS, incentivando a “dupla porta”, ou seja: o atendimento de clientes de planos de saúde nos serviços públicos sem que as empresas paguem ao SUS o valor dos procedimentos.

Fonte: Sindicatos Online PB