Entidade também irá lutar pela geração de emprego e retomada do crescimento econômico brasileiro
A Federação Única Democrática de Sindicatos das Prefeituras, Câmaras Municipais, Empresas Públicas e Autarquias de Minas Gerais (FESERP-MG) lançou, durante o mês de agosto de 2015, a Cruzada Nacional dos Servidores Públicos contra a retirada de direitos e demissões no setor público.
A ação faz parte de uma campanha nacional em defesa dos servidores e visa garantir o emprego, o fim dos atrasos e escalonamento nos salários, reajustes salariais dignos para os servidores da ativa e aposentados, melhores condições de trabalho, fim do assédio moral, regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho – que dispõe sobre o direito de greve dos servidores.
Segundo Cosme Nogueira, presidente da entidade, os servidores não vão pagar pela crise.“Os trabalhadores não foram os responsáveis pela crise que o Brasil enfrenta e não podem ficar vulneráveis ao desemprego, ao aumento da violência e aos conflitos sociais que começam a surgir. A situação é bastante preocupante porque algumas prefeituras já começam a tomar medidas prejudiciais aos trabalhadores: corte de horas-extras, suspensão de férias, reajuste zero, atrasos e escalonamento de salários e – o pior – já falam em demissões. Nós, da FESERP e da CSB, não vamos permitir o retrocesso nos direitos trabalhistas. Vamos lutar pelos trabalhadores até as nossas últimas forças”, argumentou.
A Federação também lançou a Cruzada da Legalidade, que tem como objetivo o combate à corrupção. “Essa ação pode ser definida com uma equação simples e justa: político corrupto e empresário corruptor na cadeia, e os trabalhadores com o seu emprego garantido”, afirmou Nogueira.
Com intuito de divulgar as ações e mobilizar os trabalhadores, a FESERP-MG organizará caravanas que visitarão cidades em todo Brasil. “Queremos somar forças às nossas lutas. As nossas bandeiras são extensivas também aos servidores públicos estaduais e federais. Queremos a retomada do crescimento do País, com geração de mais emprego, mas em hipótese alguma serviremos de ‘palanque’ para a direita política ou de ‘massa de manobra’ para grupos com interesses escusos”, disse o presidente da Federação.
