No dia dedicado a protestos e manifestações contra o PLC (Projeto de Lei Complementar) 257/16, o presidente da FESERP-MG Cosme Nogueira esteve, na manhã desta quinta-feira (14 de abril), em Cataguases para trabalho de conscientização dos servidores públicos municipais sobre o Projeto, enviado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional e cujo teor é altamente prejudicial aos trabalhadores. Da atividade participou o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Matias Barbosa (SINSERPU-MB), Wallace Reis, além de sindicalistas locais: Carlos Silvério da Silva Oliveira, presidente, Luciana da Costa Pimentel Lima, segunda secretária, e Renato Vieira Dias, diretor de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato dos Servidores das Prefeituras e Câmaras Municipais de Cataguases, Astolfo Dutra, Santana de Cataguases, Itamarati de Minas, Dona Euzébia, Recreio e Ubá (SINSERPU). Em Leopoldina, à tarde, Cosme Nogueira se reuniu com o assessor de Comunicação do Sindicato (SINSERPU), Amaury da Silva Santos, para fechar os detalhes de atividade semelhante, que acontece na cidade na próxima segunda-feira (18 de abril).
Em Cataguases, os sindicalistas percorreram vários locais de trabalho alertando para o perigo da aprovação desse PLC. “Já somos muito penalizados, ao longo dos anos, e agora mais um peso nas costas dos servidores. Não temos culpa dessa propalada crise, e não podemos permitir que esse acordo entre a União, estados e municípios (para escalonamento das dívidas) previsto no Projeto nos prejudique mais ainda”, afirmou Cosme Nogueira, que falou também em nome da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e da CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil). Ele pediu que cada servidor, juntamente com seus familiares e amigos, use as redes sociais e o e-mail para pressionar os congressistas a não votar esse projeto absurdo.
Caso o PLC seja aprovado, as conseqüências mais graves para os servidores públicos serão congelamento dos salários, suspensão de concursos públicos e elevação das alíquotas previdenciárias, de 11% para 14%.
Fonte: FESERP-MG