Escravagistas sofrem derrota em votação sobre urgência de projeto que corta direitos trabalhistas

Requerimento que apressava a tramitação da reforma trabalhista não obteve votos suficientes no plenário da Câmara

Os defensores do retrocesso e da retirada de direitos trabalhistas sofreram uma grande derrota na Câmara dos Deputados, no início da noite desta terça-feira (18). O plenário da Câmara rejeitou o requerimento de urgência para o projeto de lei da reforma trabalhista (PL 6787/16).

Eram necessários 257 votos favoráveis, mas o requerimento obteve apenas 230 votos. Outros 163 deputados votaram contra a tramitação acelerada do projeto.

“O resultado dessa votação mostra que todo o esforço que temos feito em defesa da classe trabalhadora e contra a supressão de direitos já está mostrando resultados”, disse o presidente da CSB, Antonio Neto.

“Vamos continuar ativos nas ruas e dentro do Congresso, acompanhando de perto a tramitação desse projeto para tentar evitar qualquer avanço nessa proposta maléfica que pode causar grandes prejuízos aos trabalhadores brasileiros”, completou.

Também nesta terça-feira, Neto alertou para a gravidade da proposta de reforma trabalhista que, segundo ele, é até mais danosa do que o projeto de reforma da Previdência. Clique aqui e leia na íntegra a matéria que explica em detalhes o PL 6787.

 

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